Com a confirmação da venda do meio-campo Paulinho ao Tottenham Hotspur inglês por 20 milhões de euros, inaugura-se uma nova etapa nostálgica no Corinthians. Reveja na foto principal do post Paulinho em sua imagem mais icônica no Corinthians, celebrando com um torcedor o incrível gol de cabeça que decretou 1 a 0 contra o Vasco nas quartas-de final da Libertadores 2012: um grande jogador que se vai.
Desde o grande ressurgimento do clube, iniciado na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro 2008 sob o comando de Mano Menezes, suas cores foram defendidas por diversos bons volantes.
Primeiramente se destacou a dupla formada por Cristian (depois no Fenerbaçe da Turquia) e Elias (que acabou indo trabalhar com Mano na Gávea), um dos alicerces da volta à elite nacional e das conquistas do Paulista e da Copa do Brasil em 2009; no mesmo ano chegou Jucilei (desde 2011 atleta do Anzhi russo), e na temporada seguinte, vieram Ralf e Paulinho. Dos cinco, apenas Cristian não teve passagens pela Seleção Brasileira em virtude do bom desempenho no alvinegro.
Grande salto
Mas foi Paulinho, como sabemos, quem deu um salto muito maior do que o dos ótimos companheiros de meio de campo.
Queridinho tanto de Mano quanto de Felipão na Seleção, o paulistano José Paulo Bezerra Maciel Júnior, que completa 25 anos no próximo dia 25, se transformou, antes, em um dos pontos de referencia do Corinthians de Tite, que ganhou praticamente tudo (Brasileirão 2011, Libertadores e Mundial FIFA 2012 e Paulista 2013).
Na Seleção, que conquistou em grande estilo a Copa das Confederações, seria importantíssimo, a ponto de receber da FIFA o título de terceiro melhor jogador do torneio. A cobiça europeia – fosse por proposta concreta da Inter de Milão ou o interesse do Real Madrid – não tardaria em chegar.
Enquanto os corintianos choram a saída deste jogador completo, cuja habilidade para marcar é proporcional à capacidade de fazer gols – muitos deles decisivos, vide os contra o Vasco nas quartas-de-final da Libertadores 2012 e o contra o Uruguai na semi do certame da FIFA disputado no Brasil -, convido a assistir o vídeo abaixo. O clipe mostra os 34 gols que ele marcou nesse período “dourado” do Corinthians 2011-2012 (crédito: Canal Timão Clube).
11 Comentários
Tottenham: o Botucatu FC de lá e os corintianos comemoram.
Caro Setti, . Deixo link para um video muito engenhoso da Honda. A certo momento toca o hino brasileiro (parte). Será uma lembrança sobre Senna ? . http://www.youtube.com/watch?v=Dxy4n0UT82o . Abr, BR Genial! Vou postá-lo no domingo, dizendo que foi sua dica (sem o sobrenome). Muito obrigado e um abração!
Gigante. Jogava com seriedade. Sem chororô. Sem cai-cai. Sem marketing. Com raça. Volte logo.
Don Setti, e o Galo se complicou, hein... Abs.
D. Setti, Cadê, o nosso amigo Carlos Nascimento ? Hj vou dar umas "pedradas" nele. Pq, q contra o Coringão, Rogério Ceni, é uma festa na cobertura. Como ele gosta de se ADIANTAR e nem era pênalti e nem o Pato estava em campo. Carlos Nascimento, é só brincadeira não leva a mal. (Risos). Abs.
Paulinho é um jogador excelente, volante moderno que sabe a hora de ir para o ataque e marcador eficiente. Tem tudo para arrebentar na Europa. Boa sorte para o Paulinho nessa nova etapa da sua carreira!
Ótimo jogador,pena que não jogu no meu peixe.
Por enquanto a carreira do Paulinho tem uma grande lacuna: ele ainda não vestiu a camisa do Palmeiras.
..merecido os elogios. No meu ponto de vista, a mola mestra da seleção. Se equuipara a um Nilton, Djalma Santos e aum gerson. Pela humildade e a bola que joga, merece algo melhor. Quando voltar pro brasil, se ainda existir este paizinho, que venhas pro mengo.è o clube do povão. O curingão não vai sentir falta...tem o lula, o sanchez, o pato e o itaquerão.
ATO MÉDICO E LEI DA GRAVIDADE – SINAL DA VITÓRIA E SINTOMA DO CAOS. Milton Simon Pires Meus caros colegas médicos e demais leitores, hoje dediquei algum tempo à leitura do PLS (projeto de Lei do Senado) nº 268 de 2002 e nº7.703 de 2006 na Câmara dos Deputados que dispõem, segundo aquilo que está escrito na primeira página, sobre o “exercício da medicina”. Não preciso dizer que trata-se do polêmico “Ato Médico”. Confesso a vocês que terminei o texto com uma sensação de perplexidade. Explico o motivo: eu imaginei (vejam bem que apenas imaginei) um médico americano ou europeu lendo, por exemplo, aquilo que está escrito no Art.4º parágrafo II - “São atividades privativas do médico: indicação e execução da intervenção cirúrgica e prescrição de cuidados pré e pós-operatórios”. Num exercício chamado empatia, eu me imaginei no lugar do estrangeiro (quem sabe até cubano...rsss) perguntando – Mas Milton, isso já não era assim antes?? Precisa de lei para uma coisa dessas no Brasil?? ou então – Quer dizer, Milton, que no Brasil quando alguém quer julgar e condenar uma pessoa precisa primeiro ter feito a faculdade de Direito para se tornar juiz?? e ainda – Não vão me dizer que vocês, no Brasil, exigiram que as pessoas que projetaram a Ponte Rio-Niterói fossem engenheiros formados e registrados no CREA..rss?? Piadas à parte, o objetivo do presente texto é no fundo um lamento...Não preciso nem dizer que, como colega de vocês, é óbvio que saúdo a publicação dessa “coisa” depois de tanto tempo, mas meu interesse aqui é outro – é falar como cidadão e médico meio “metido” a filósofo.. rsss.rsss Há muito tempo atrás Descartes afirmou que “bom senso” era provavelmente a coisa mais bem distribuída por Deus entre os homens, visto que todos pensam que o tem de sobra. Ironicamente, o pensador nada declarou sobre outro tipo de “senso” - o comum. O senso comum habita o chamado “inconsciente coletivo” das sociedades. É ele que diz, por exemplo, que numa guerra não se deveriam atacar mulheres e crianças, que pessoas em viagem atravessando uma propriedade de terceiros merecem comida e repouso e quando sozinhos à noite, em campo aberto, convém aos seres humanos unirem-se ao redor de uma fogueira. Esse tipo de verdade atravessa o tempo sem se saber exatamente em qual experiencia prática original se fundamenta e não há dúvida nenhuma que, mesmo nas sociedades mais primitivas, o atendimento a doentes e feridos ficava a cargo de uma pessoa, ou grupo de pessoas, específicos. Certamente os primeiros médicos não passavam de feiticeiros, mágicos e curandeiros mas a história não registra, em nenhum momento até onde eu saiba, que seus auxiliares entrassem em conflito constante com eles com relação às suas funções – seu poder se firmava através do chamado “senso comum”. Há algum tempo atrás escrevi um artigo chamado “A Questão da Verdade e a Obsessão pelo Consenso”. Não trata da nossa profissão e muito menos dos problemas com ativistas políticos que se disfarçam de enfermeiras, fisioterapeutas e psicólogos para nos atacar na imprensa (deixo claro aqui que as verdadeiras enfermeiras, fisioterapeutas, psicólogos e demais profissionais da saúde de “verdade” - maioria no Brasil - não tem tempo para essa bobagem de “preconceito de classe” que a esquerda petralha tenta lhes empurrar goela abaixo) mas mostra o perigo que corre uma sociedade quando toda sua noção de verdade e justiça deixa de ser buscada na constituição do país e na tradição cultural e passa a se fundar no ativismo, nas passeatas e nos movimentos das redes sociais. Apesar de ser uma conquista de todos os médicos brasileiros, a aprovação do Ato Médico é também um grande avanço para LBB – A Legião Brasileira de Bobalhões. Afinal ela, LBB, conseguiu depois de anos de guerra cultural contínua, transformar aquilo que é óbvio no resto do mundo numa questão legal capaz de ficar emperrada no Congresso durante anos demonstrando até que ponto um partido que joga as classes profissionais umas contra as outras pode levar todo ordenamento jurídico de uma nação ao ridículo. Sinal de vitória, mas sintoma do caos, a aprovação do Ato Médico é o aviso de que, uma vez submetido a mais alguns anos de doutrinação, o Brasil inteiro é capaz de sair as ruas em protesto ..numa Grande Marcha da LBB bradando pela revogação da própria Lei da Gravidade. Porto Alegre, 3 de julho de 2013 AVC (Antes da Vinda dos Cubanos)
D. Setti, justa homenagem e como é bom sair por cima e com reconhecimento e respeito pelo clube. Não sei quem vai ser a reposição, o Ibson aí tem q ver qual Ibson o do início do Fla? Olhando a tua relação de meios campistas do Coringão q tu fez, todos eles jogam em times de ponta europeus. Juceli, um tremendo meio campista. Ainda tinha se não me engano um Bruno César só q acho q é meia armador. Hoje parada dura. Hein... Abs.