
Geoff Tompkinson é fotógrafo e cinegrafista. Cidadão do mundo, mais que inglês, desde os anos 80 vem colecionando os melhores ângulos de diversas cidades ao redor do mundo.
Seu projeto “Round the World in Timelapse” (ou Volta ao Mundo em timelapse, em tradução livre) passou por Dubai, no Golfo Pérsico – a cidade onde os centenas de bilhões de dólares do petróleo produziram um conjunto urbano que parece uma realidade virtual e que procura dar curso a todo tipo de delírios de grandeza.
Ponto turístico cada vez mais atraente, de atividade febril 24 horas por dia, para muitos é a maravilha das maravilhas, para outros tantos um cenário artificial onde impera um exagero cafona, e que além do mais vem sendo erigido com trabalhadores estrangeiros que não têm seus direitos minimamente respeitados.
Mas o foco do trabalho de Tompkinson é o impacto visual e ele criou um vídeo dinâmico, com uma trilha de sacudir o espectador, que tem um ar que mistura mistério e modernidade.
Confira:
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4 Comentários
Caro Ricardo uma cidade de um design arquitetônico ímpar, de um luxo que encandeia. Mas, sem parecer simplória demais, falta-lhe alguma coisa que o vídeo não captou...o coração de uma cidade na qual se respire vivência dos traços que a história deixou, parece uma cidade fria que sou tem um luxo ofuscante...poucas o quase nada de calçadas como se o povo andasse só de carros..sem pedestres. Mas como uma curiosidade valeu. Viajar a um lugar desse, mesmo que seja virtualmente, sempre vale a pena//Um abração caro amigo Ricardo//Kitty Tenho um casal de amigos queridos que trabalham e vivem em Dubai e, segundo eles e outras pessoas de minhas relações que conhecem o país, o que você aponta é apenas um dos fatores negativos de estar lá, ao lado, claro, de outros positivos. Obrigado por seu comentário, simpático e gentil como sempre, cara Kitty. Abração!
Disneylandia arquitetônica. Prefiro O Rio.
Caro Setti, Obrigada pelo lindo video sobre Dubai!! Vou pelo menos duas vezes por ano a Dubai ver minha filha e meu genro que já moram e trabalham lá há 4 anos, e sempre fico agradavelmente surpresa com o poder de renovação desse Emirado, ao mesmo tempo em que consegue manter suas tradições respeitadas e cultivadas. Acho fascinante o contraste entre o moderníssimo e as antigas tradições cultivadas: lindo demais o Burj Al Arab ao lado da Madinat Jumeirah em estilo árabe, com suas torres de vento; as abras cortando o Creek sem descanço; o Burj Khalifa enorme e tao elegante e delicado; os souks de ouro, tecidos ou especiarias onde se chega num metrô lindo, limpo e rápido; o balé das águas em frente ao maior e melhor shopping center do mundo... Passei 15 dias em agosto em pleno Ramadan e do verão de 48 graus -o que não se faz pra matar saudades de filha- e vi o jejum respeitado por todos: muçulmanos e não muçulmanos. Todos os restaurantes fechados até o por do sol que, sendo verão, só se punha em repouso as 19hs. A partir dai, a festa, o IFTAR: primeiro, as tamaras para quebrar o jejum, depois os buffets com as iguarias árabes e a confraternização entre os amigos. E nós, católicos, unidos a eles no mesmo desejo de saúde e paz. Em fevereiro vai chegar meu primeiro netinho, o Bernardo, que nascerá e, provavelmente, crescerá lá. Aí, vou ter que fazer o "sacrifício" de ir mais e mais vezes a esse lugar que tanto me encanta.
Dom Setti: Iluminação espetacular e uma clareza arquitetônica de progresso arrebatador! Abs.