
É espantosa a constatação feita pelo respeitado economista Eduardo Gianetti da Fonseca, depois de mergulhar em mais de um século de dados econômicos do país: o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro durante os quatro anos do governo Dilma será o mais baixo — o pior, portanto — em quase 125 anos de história da República, excetuados os verificados em dois governos.
O primeiro é o longínquo período de Floriano Peixoto, o “Marechal de Ferro”, o segundo presidente da República, que governou entre 1891 e 1894.
Adotou medidas econômicas protecionistas para favorecer e obter apoio da emergente indústria brasileira, com empréstimos favorecidos e medidas de proteção alfandegária. Para melhorar sua popularidade, tomou medidas que nunca deram certo, como tentar controlar o preço dos alimentos e o valor dos aluguéis.

O segundo é o catastrófico governo de Fernando Collor, aquele do plano econômico que confiscou a poupança da população e, entre 1990 e 1992, levou o país à hiperinflação.
Eduardo Gianetti, principal assessor econômico do candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB), é um dos economistas mais respeitados do país. Formou-se em economia e em ciências sociais pela Universidade de São Paulo e doutorou-se pela Universidade de Cambridge, onde foi professor. É autor de vários livros, inclusive no exterior, e dois deles obtiveram o mais importante prêmio literário do Brasil, o Jabuti.
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Otimistas,.. então!.. só se for aqueles que usufruem das benesses e privilégios atribuídos à petralha ordinária. É fácil pregar o otimismo com os bolsos cheios, sem esforço!... Pensam que enganam quem? até os incautos começam a perceber o tamanho do abismo. Acorda Brasil enquanto é tempo.
João - 03/08/2014 às 11:03 SR. JOÃO : Longe estou de advogar em favor do Collor – o confisco dos depósitos bancários no seu governo visava reduzir a quantidade de moeda em circulação, além de alterações no cálculo da correção monetária e no funcionamento das aplicações financeiras, ou resumindo : tentar conter a hiperinflação. Ao contrário do que o sr. imagina, a classe média alta e grandes empresários também foram atingidos pelo bloqueio bancário da ministra Zélia Cardoso de Mello, o que poderia ter sido o estopim – ou fator desencadeante – de um futuro “impeachment” do presidente ( afinal neste país quem derruba governos – além dos golpes militares – são as classes dominantes como sempre, ao contrário dos esfuziantes “cara-pintadas” ). Ainda desejaria salientar que o confisco já foi utilizado em países do primeiro mundo- como o Japão com bloqueios de contas e congelamento de preços para reduzir o fluxo da moeda ( após a derrota na Segunda Grande Guerra ) com pleno sucesso, tornando a nação oriental uma potência econômica , inclusive atualmente adotando medidas para conter a deflação. Antes do sr. presumir que sou um militante petista, desejaria esclarecer que fui crítico à aliança do PT com setores conservadores - como Collor, Sarney e Maluf - pois isto fez perder a identidade do partido á troca de espúrias coligações partidárias ( talvez em nome da governabilidade ), mas não pode-se negar os significativos avanços sociais nestes 11 anos de governo. Quanto à menção de Collor no artigo encomiástico a nossa presidenta, simplesmente quis citar algo talvez positivo do seu breve governo ( mais positivo para os “tucanos” obviamente ) que foi “a abertura do portos às nações amigas”, tal como fez o príncipe-regente D. João VI em 1.808. Talvez o partido que tenha a maior dívida com o Collor seja o dos tucanos – visto que ele lançou os alicerces para a internacionalização da economia e das grandes privatizações do setor público. Concluindo, despeço-me agradecendo a deferência do jornalista Setti e desculpando-me pelos arrazoados ( evitando comentar neste período eleitoral para não criar mais celeumas ). Como afirmava o estóico Sêneca : “A filosofia é um bom conselho”. Abraços Cordiais.
Posso até cncordar que Fernando Collor fez tudo isso que esse Filósofo disse; em 02anos de governo, mas a maior obra não fora citada nesse post: É a confiscação das Poupanças da classe média-baixa de todos os Bancos brasileiros; só não confiscou as aplicações dos políticos; porquê: antes de tal proeza cada político e cidadãos protegido pela máfia do governo foram avisados; com isso; os quais abriram contas no exterior, ficando assim, livres do confisco fiscal. Agora as pessoas simples da classe média-baixa; à maioria ficou no prejuízo. Porquê o FILÓSOFO não mencionou essa atuação escusa e criminosa de Fernando Collor?
Até que o “post” foi encomiástico em relação à nossa PRESIDENTA na sua avaliação – colocando-a acima de dois ex-presidentes que tiveram certa relevância, apesar das históricas controvérsias, senão vejamos : FERNANDO COLLOR – Reabertura dos portos – similar ao ato de D. João VI em 1.808 ?! – internacionalização da economia, incentivo dos investimentos externos mediante benefícios fiscais e privatização das empresas estatais ( abrindo caminho para a ERA DAS PRIVATIZAÇÕES do governo FHC ), redução dos impostos de importação e invasão de produtos do primeiro mundo ( telefonia, computação, indústria automotiva, bens de consumo e capital, etc ) – com transferência de tecnologia. Portanto o tucanato tem uma dívida com o “caçador de Marajás”, visto que rezou na cartilha do ex-presidente – principalmente nos parâmetros de sua política econômica externa – neoliberal e anti-estatizante. Desejaria frisar que discordo completamente desta política de dilapidação do patrimônio público e subserviência ao grande capital estrangeiro. FLORIANO PEIXOTO - foi o vice de Deodoro da Fonseca e assumiu a presidência após a renúncia deste. Floriano recebeu o apoio de militares florianistas e de oligarquias estaduais antideodoristas. O presidente achou necessário governar pela força devido aos inúmeros problemas enfrentados pela nação e ganhou com isso o apelido de "Marechal de Ferro". Floriano enfrentou protestos da oposição que não o aceitava como presidente. Esta queria a convocação de novas eleições. Tal atitude tinha uma explicação: caso o presidente ficasse menos de 2 anos no poder, novas eleições teriam que ser feitas, Deodoro governou por 9 meses; logo, este era um bom motivo para que Floriano convocasse eleições. Porém, não as convocou e por isso enfrentou várias revoltas que soube como combater. Em 1893 ainda enfrentou mais 2 revoltas: 1)A Revolta Federalista do Rio Grande do Sul 2)A Revolta da Armada. Floriano usou da violência para acabar com as duas. Nem todos o apoiavam, seus principais opositores eram as oligarquias cafeeiras e os banqueiros estrangeiros. Contudo, contava com o apoio de uma parte do Congresso Nacional, da classe média e da ala militar florianista. A nação o admirava, pois ele apoiava a classe média menos favorecida tomando medidas eficazes para diminuir o custo de vida. Com todo esse poder, Floriano não quis continuar na presidência. Muitos insistiram, mas ele não quis e preferiu se retirar da vida pública. Muitos achavam que ele daria um Golpe de Estado para prejudicar a posse de Prudente de Moraes, porém nada fez e Prudente assumiu a presidência. Além disso Floriano foi cognominado o “Consolidador da República” : No dia da Proclamação da República, encarregado da segurança do ministério do Visconde de Ouro Preto, Floriano se recusou a atacar os revoltosos e assim justificou sua insubordinação, respondendo ao Visconde de Ouro Preto: " Sim, mas lá (no Paraguai) tínhamos em frente inimigos e aqui somos todos brasileiros! " Em seguida, aderindo ao movimento republicano, Floriano Peixoto deu voz de prisão ao chefe de governo, Visconde de Ouro Preto. CONCLUINDO, portanto é uma das raras vezes neste prestigioso BLOG que a presidenta teve uma crítica favorável em relação aos seus méritos, suplantando duas personalidades : da REPÚBLICA DAS ESPADAS e da CIVIL PÓS-DITADURA MILITAR. “HAPPY WEEKEND” a todos os leitores do conceituado BLOG.
Antes de expor todas as possibilidades do Brasil "entrar pelo cano" eu queria ter ouvido primeiro o que fazer com meu dinheiro. Com paciência ouvirei até o fim para saber o porque de assinar o quê...rs Se não volto aqui é porque já comecei arrumar minhas malas...rs De qualquer forma vou encaminhar esse aos que entendem do assunto... Esse EMPICURUS é profeta ou pai de santo?...
Floriano Peixoto tinha sérios problemas mentais , pois sempre viveu sozinho , e uma vez ao ser visitado de surpresa , foi pego sentado no chão , comendo de uma panela com os dedos. O Collor tem aquela arregalada de olhos frequente quando fala , mostrando que inúmeros neurônios estão sendo fritos. Já a Dilma . Não é caso de psiquiatria mas de veterinária.
Caro Setti, eis aí a prova de que o pessimismo dos cidadãos atrapalha os governantes. Nunca antes na história "destepaíz" houve tantos pessimistas a provocar tantas catástrofes. A epidemia de pessimismo tem provocado o crescimento pífio, inflação nas alturas e juros extratosféricos, o caos na saúde, a monumental insegurança e a caótica educação. De quebra, tem produzido também um número colossal de casos de corrupção ou, como diz a presidenta, "mal feitos". Como demonstra o economista Eduardo Gianetti da Fonseca, parece que desde 1891, o Brasil não tinha tantos pessimistas, derrotistas e desesperançados atrapalhando os governantes. Ou nós nos transformamos em um país de otimistas animadíssimos ou "estepaiz" vai a falência e ninguém poderá culpar o governo. Um abraço!
PLANO DO PT PARA IMPLANTAR A DITADURA. ESCUTE E COMPARTILHE. https://www.youtube.com/watch?v=-Qu52lnMWzw
O derretido Guido Mantega vai contestar peremptoriamente e apresentar números ****** como é do seu feitio.
Será que o PT e a Presidenta vão mandar mudar a história?com ou sem pedido de desculpas?
Comparações absolutas são pouco realistas.
Depois desta análise, só nos resta gritar: Jesus, Maria e José, socorro!!!!!!!!!!!
O Eduardo é respeitadíssimo, além de pessoa afável, atenciosa e cordata. Só não entendo a opção política pela Marina (por onde ele chegou à chapa do PSB). Enfim, é meio quando um amigo começa a namorar alguém de quem a gente não gosta. A gente torce pra paixão passar depressa.
Meu Deus! que situação calamitosa que o Brasil se encontra, chegar a um ponto de comparar o pleito da "gerentona", com o Governo de Fernando Collor; isso significa o fim dos petistas.