
O ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que implorava de mãos postas, quase rastejando, permanecer no governo, desabou finalmente de seu cargo no 337º dia de governo da presidente Dilma.
Esta coluna, então, cumpre o dever de informar ao digno leitor que, com isso, fica batido o recorde anterior de velocidade de esborrachamento de ministros no governo da presidente da República: um ministro se estatelando no chão a cada 48,1 dias.
O recorde anterior estava de posse da demorada, tortuosa queda de Orlando Silva, ministro comunista do B do Esporte: um ministro tombado a cada 50,1 dias.
O pinote de Silva do governo havia baixado o recorde anterior, estabelecido pela queda de seu antecessor em escândalo e em demissão, Pedro Novais, do Turismo: média de 51,6 dias por desabamento.
Nos sete casos anteriores a este, apenas um ministro não soçobrou por denúncias de roubalheira: Nelson Jobim, da Defesa.
6 Comentários
É o petismo. Fazer o que ?
Ainda saem excomungando as Revistas e Jornais e se as Revistas e Jornais se intimidassem com os tipos?sei não.Pobre brasileirinhos pobres que pagarão os prejuízos remanescentes.
É porque ele é bem pesadão...
. E o recorde não foi ainda melhor pois a presidanta segurou a onda do Lupilantra. Vamos ver com o Negromonte - e com o Pimentel - onde chegará esse recorde... .
O problema, caro Setti, é maior do que apenas mudar ministros corruptos, que aliás nem deveriam ter sido convocados. Afinal, para que existe o "serviço de inteligência" do Planalto? Muito grave é o modelo de administração por capitanias hereditárias. Eu sempre comparo o governo petista a um bar pé-sujo - limpa-se o balcão, as moscas voltam. É trocar seis por meia-dúzia. Mas somos brasileiros, profissão esperança. Aguardamos sempre dias melhores.
Ainda faltam mais de 30 sinistros e a dita cuja presidente de uma lojinha de R$1,99, falida.