A foto acima, que ampliada perdeu detalhes que estão logo abaixo deste parágrafo, de 1970, mostra a futura presidente Dilma Rousseff, aos 22 anos, presa em São Paulo já havia 10 meses, depondo perante uma Auditoria mMlitar no Rio: em segundo plano, dois juízes militares cobrem o rosto, se escondendo da História. Dilma fora presa por agentes dos chamados órgãos de segurança em São Paulo, ela, que integrava uma organização de luta armada contra o regime.

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A jovem Dilma diante de juízes militares que, envargonhados, ocultam seus rostos

A foto consta do livro A vida quer é coragem, uma biografia da presidente da República escrita pelo jornalista Ricardo Amaral e lançado este pela Editora Primeira Pessoa.

Também quero comentar essa foto e o que vejo nela.

Em primeiro lugar, vejo uma jovem filha de família burguesa e educada em colégio de freiras cujo repúdio à ditadura fez com que decidisse, ainda em seus verdes anos, dar um passo que milhões de brasileiros adversários do regime militar, à época — inclusive eu –, consideravam errado: partir para a clandestinidade e a chamada luta armada.

Uma jovem a meu ver equivocada, mas que se houve com bravura diante de seus torturadores e, depois, na carreira pública, teve a dignidade de nunca usar o fato em benefício político.

Por que um passo errado?

* Errado, em minha modesta opinião, porque acreditava então, como acredito agora, que só a ação política, por vias pacíficas, era e é admissível para tratar de mudar um regime.

* Errado, em minha opinião, porque a violência política só atrai mais violência, e esmaga os direitos humanos.

* Errado porque, além de não admitir em absoluto a violência política, eu acreditava firmemente, como acredito agora, que a chamada “luta armada” da época não tinha a mais mínima, a mais longínqua, a mais remota chance de derrubar o regime.

* Errado, em minha opinião, porque os grupos armados que se levantaram contra a ditadura militar não queriam instalar em seu lugar o que, depreciativamente, consideravam uma “democracia burguesa”, mas um outro tipo de ditadura, de esquerda, para mim igualmente abominável.

* Errado porque, sem ter a mais mínima chance de derrotar o regime, deram a ele, com assaltos, atentados terroristas, assassinatos e sequestros, pretexto atrás de pretexto para endurecer ainda mais, violar ainda mais os direitos humanos, espremer e reduzir ainda mais os direitos civis dos brasileiros e permanecer no poder mais tempo, talvez, do que poderia ter permanecido.

Em segundo lugar, o que vejo na foto são juízes militares cobrindo o rosto para não aparecerem na foto, com evidente culpa e vergonha pelo papel que exerciam — uma “justiça” espúria, num tribunal de exceção, com leis oriundas de um poder ilegítimo usurpado ao povo brasileiro por um golpe militar que rasgou a Constituição e mergulhou o país nas trevas da ditadura.

Para não generalizar cometendo injustiças, ressalvo apenas que a Justiça Militar, então encarregada de julgar crimes políticos e crimes “contra a segurança militar”, em seu nível mais alto — o Superior Tribunal Militar (STM) –, teve ministros dignos, altivos e independentes que procuraram, dentro dos limites estreitíssimos em que atuavam, e arriscando suas carreiras, fazer valer o respeito aos direitos humanos.

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General Pery Constant Bevilacqua: sua independência como ministro do Superior Tribunal Militar levou à sua cassação pelo Ato Institucional número 5
Foto: @Ultima Hora)

Entre eles, para citar alguns oficiais-generais dignos e corajosos, o general Pery Constant Bevilacqua, que chegou a ser cassado em 1969 com base no Ato Institucional número 5, o general Rodrigo Octavio Jordão Ramos, o general Reynaldo de Mello Almeida e o almirante Júlio de Sá Bierrenbach.

Todos tiveram carreira brilhante, mas, diferentemente de colegas, divergiam de medidas e rumos do regime militar e julgavam com critérios de mais benevolência do que os colegas, sem se afastar um milímetro da lei. Basta você procurar seus nomes em não mais na Wikipédia que poderão constatar o que escrevo

Esses ministros e outros ministros dignos e corajosos, exceção dentro da Justiça Militar, nunca precisaram ocultaram seus rostos de vergonha, como os juízes militares que se esconderam da História.

(Post de Ricardo Setti, de São Paulo, publicado originalmente a 5 de dezembro de 2011 no blog que o autor manteve no site da revista VEJA entre setembro de 2010 e março de 2015.)

97 Comentários

valerio papandreu em 27 de maio de 2013

B"H Prezado Senhoir Suspeitar no Brasil não é crime. Pode ser verdade, os que sobreviveram quase todos eram dedo-duros.Os mortos não falam e não podem se defender.Os vivos não querem depor PORQUE? Um abraço. Valério Papandreu ( irmão de Vitor fuzilado pela ditadura em Petrópolis RJ).

Flavia Tavares em 21 de abril de 2013

Foto fake. Essa foto é usada pelo PT para fazer promoção da Dilma e mostrá-la como uma heroína contra os seus "torturadores" e acusadores. Ela é divulgada em todos os sites e blogs do PT, para mostrar como os militares eram "covardes" e a Dilma uma pessoa "guerreira". Veja a pose que ela está fazendo de "insubmissa". Porque os militares esconderiam o rosto se eles poderiam simplesmente impedir que a foto fosse tirada? Nada nessa foto faz sentido e quem usa o óculos fundo de garrafa que a Dilma usava não estaria com os olhos limpos. E se ela foi "torturada" como querem fazer crer, a tortura lhe fez muito bem, deu-lhe um corte de cabelo moderninho, colocou-lhe lentes de contato e a tornou "espevitada". Na verdade a Dilma era uma dedo duro e porque não uma X9. Com a sua prisão ela logo estava empregada no presidio num bom cargo e protegida dos seus "cumpanheiros" que na certa já estavam querendo sua cabeça.

Maria José A Araújo em 04 de julho de 2012

Presdente, por favor dê uma olhada nas minhas mensages me ajude a ajudar minha filha pelo o amor ade Deus me d~e uma casa pelo 0 amor de sua natinha.

marina em 30 de dezembro de 2011

gostaria que vc mudase esta lei que tivesse pena de morte e menores pagasem pelos crimes deles pois votar eles podem ja esta na hora de mudar este pais votei em vc nao me decepicionesempre tive certeza que quando uma mulher administrase tudo ia mudar famos la mostre que tenho razao

Giulliano em 21 de dezembro de 2011

Veja bem, parabenizo o jornalista por mostrar ao público quem eram aqueles que se diziam “guerreiros da democracia”, elucidou-nos ao dizer que não existiu luta por liberdade, ao contrário havia sim uma luta para implantar um regime comunista no Brasil, como foi em Cuba, Vietnã, Camboja entre várias outras nações que pelo fato da implantação desse regime bestial matou milhões de pessoas em tempos de paz. Entretanto tenho uma critica sobre a parcialíssima frase; mergulhou o país nas trevas da ditadura. Que ditadura foi essa em que o crescimento da esquerda no Brasil foi evidente e que havia oposição e revistas contra o governo? Morreram nessa guerra umas trezentas pessoas das quais, todas eram guerrilheiras, ou seja; as pessoas que defendiam o regime comunista com armas. Os que defendiam ideologicamente, nada foram molestados, tanto é verdade que conseguiram entrar nas faculdades, televisões, teatros até mesmo na música, motivo pelo qual o Brasil se tornou essa fabrica de cultura lixo em que não se produz quase nada de relevante diante do quadro de intelectuais do exterior. Se algum dia o Brasil foi coberto por uma ditadura, essa época é agora. Não podemos sair de nossas casas, não encontramos livros de qualidade nas bibliotecas a imprensa é toda manipulada e não nos mostra a verdade sobre o verdadeiro foco e temos vários partidos esquerda, mas nenhum de direita. A população virou um amontoado de parasitas que sujam a política no país. No governo militar várias pessoas saíram da miséria, estradas ligavam o país, a tecnologia crescia formidavelmente. E hoje? Não temos nada disso. Somos abrigados a ver terroristas se fazendo de coitados para entrar na política e roubar, olhem no que deu, desde a suposta democracia, vivemos como se fossemos habitantes de um regime comunista. Com meus vinte e um anos de idade vejo que esse nosso governo liderado por mentiras, é realmente o verdadeiro opressor.

LuiZ Andrade em 19 de dezembro de 2011

Ricardo, obrigado por responder. Não sei se o blog permite, mas vou replicar, e o farei usando as suas próprias palavras, as que vc usou para um outro leitor, mostrando ser feliz com o que faz: "Não diga? É mesmo? Dilma não é mais aquela jovem sentada no banco dos réus? Puxa, eu não sabia. Obrigado pela informação."

LuiZ Andrade em 19 de dezembro de 2011

Ricardo, É bastante simbólico o fato de você ver em "primeiro" lugar uma única pessoa, e em "segundo" lugar tudo que os militares significavam naquele momento. É ainda mais simbólico o fato de que a pessoa que em sua visão estava "errada", é hoje presidente do país, enquanto você, acabou colunista da Veja... Sem mais, feliz natal! Feliz Natal para você também. E, olhe, você não imagina como sou feliz com o que sou e o que faço. É extraordinariamente bom, recompensador e agradável ser colunista do site de VEJA. Não esquecer que a visão que a presidente Dilma tinha, então, do que deveria ser o Brasil mudou bastante. Você não percebeu, não? Saudações cordiais.

Rosemberg Fernandes em 19 de dezembro de 2011

Hoje, podemos analisar os dois lados, mas, naquela época, naquele momento histórico, as pessoas fizeram suas escolhas. Independente do "certo" ou do "errado", admiro a coragem da Presidente Dilma.

Marcelo em 19 de dezembro de 2011

Os militares estão escondendo seus rostos a pedido do próprio fotógrafo, pois caso suas imagens fossem divulgadas em jornais e/ou revistas, corriam perigo de vida (possíveis atentados). Não gosto de militares (servi o exército em 1990 e posso garantir que a cabeça da maioria deles não mudou em nada desde o golpe) e com certeza houve abusos (dos dois lados, na verdade), mas essa é a explicação para as mãos nos rostos.

cossta souza em 19 de dezembro de 2011

Senhor Ricardo Gosto muito de ler os comentaristas de colunistas online e me divirto muito com suas impropiedades e desconhecimento dos assuntos abordados.Há preconceitos cabeludos e ignorança á vontade travesatidas de falso conhecimento.porém, em realidade, a pessoa que hoje é a presidente do Brasil não mais àquela jovem que está sendo julgada pelo Tribunal militar.Trata-se hoje de uma senhora de mais de sessenta anos, madura que não mais embarcaria naquela aventura juvenil, embora seja a mesma pessoa.Nossos comentarista são uns verdadeiros febeapá que somente Stanilaw ponte Preta saberia explicar em detalhe. Não diga? É mesmo? Dilma não é mais aquela jovem sentada no banco dos réus? Puxa, eu não sabia. Obrigado pela informação. Meu desconhecimento sobre o assunto, embora eu tenha acompanhado tudo isso na época, é seguramente menor que seu semi-analfabetismo. Puxa, você poderia escrever comentários com um mínimo de correção ortográfica e vernacular, não acha? Procure estudar um pouquinho. Não lhe fará mal. Saudações.

Laura em 19 de dezembro de 2011

Só quem como eu viveu aquela Época dos terroristas, sabe o que era sair de casa sem saber onde eles iriam atacar. As bombas esplodiam em Bancos, casas comerciais, em qualquer lugar onde os "cabeça feitas" podiam atacar para roubar dinheiro e levar para os "cabeças" do bando Che, iludidos de que conseguiriam levar esse País ao Comunismo e se tornarem Líderes do seu bando. Depois, perceberam que na força bruta isso seria inviável, então foram entrando de mansinho, sem pressa, fazendo a cabeça de muitos idiotas, até formar duas gerações "cabeça feita", e agora sim o principal deles se tornou Presidente e prepara tudo para quem sabe até ultrapassar os barris de petróleo da Venezuela, e se tornar o Rei Castro da América Latina.´Se essa desgraça acontecer, aí sim vamos sentir na pele o que é a tal "Liberdade Comunista". Entrem no You tube e busquem "Sobreviver en Cuba", e conheçam o inferno sem precisar morrer. Acorda Povão!...

josé Ferreira de Farias em 19 de dezembro de 2011

Mais uma para aguardar moderação. ...uma “justiça” espúria, num tribunal de exceção, com leis oriundas de um poder ilegítimo usurpado ao povo brasileiro por um golpe militar que rasgou a Constituição e mergulhou o país nas trevas da ditadura. Por que a Veja não publicou isso antes? Não tinham a coragem da Dilma? Não. Sei que não era isso. Tirava proveito da situação bajulando os poderosos. Tô errado? Está não só errado, como absolutamente mal informado. VEJA passou oito anos com censores em sua Redação, teve incontáveis matérias censuradas, foi apreendida nas bancas quando da decretação do Ato Institucional número 5 -- ouviu falar? --, denunciou, apesar da ditadura, incontáveis irregularidades, roubalheiras e crimes -- ouviu falar do sequestro dos militantes uruguaios Universindo Díaz e Lílian Celiberti, levados à força para a ditadura vizinha? ouviu falar do caso Riocentro? Ouviu falar do caso Herzog? Ouviu falar do assassinato, pelo mesmo DOI-Codi da repressão, do operário Manuel Fiel Filho? Eu sei porque estava trabalhando na VEJA, durante a época da ditadura e durante esses fatos. Ninguém precisou me contar, e nem precisaria, porque qualquer cidadão minimamente informado sobre seu país e despido de ódios e preconceitos contra a revista saberia. Procure se informar antes de ofender um veículo de imprensa que teve coragem e dignidade durante os anos duros.

Pedro Luiz Moreira Lima em 16 de dezembro de 2011

Amigo Setti: Discordo que a luta armada deu mais vida a Ditadura Fascista Civil Militar de 1964. Um governo legítimo foi derrubado externamante com apoio de dinheiro e a quarta frota americana apoio militar. A resistencia que o Presidente legítimo João Goulart poderia fazer - somente ele com as informações que possuia poderia dizer.Infelizmente a Operação Condor o silenciou. As perseguições,prisões em massa,torturas,mortes e desaparecimentos já começaram em Abril de 1964. A resistencia armada foi tanto combatida como a resistencia não armada - qualquer resistencia a uma ditadura é combatida com a mesma violencia e a mesma covardia. Não concordo que a Resistencia Armada deu mais força a Ditadura ao contrario a Resistencia Armada e não Armada fragilizaram - a cada ato de repressão,tortura,morte e desparecimento, a Ditadura mais encurtava seu FIM. Hoje dia 15/12/2011 foi o Centenario de Nascimento de Carlos Maringhella comemorado em diversos estados.No Rio de Janeiro o evento foi na ABI, presentes diversos ex combatentes da ALN( do Maringhella),MR-8...,todos dando depoimentos,suas história,seus erros e contradições. Do outro lado as "comemorações" são as portas fechadas dos clubes militares e o encobrimento dos crimes praticados. A todos que resistiram e foram trucidados PRESENTES! e a todos que RESISTEM meu RESPEITO e ADMIRAÇÃO é minha opinião, é o meu sentimento. Obrigado Setti por postar texto do Luis Claudio Cunha e a voce Luis Claudio Cunha foi umas das paginas mais lindas que já li.

Americano Muradas em 16 de dezembro de 2011

Concordo plenamente com o comentario do Cristiano Medeiros. Estive nesta mesma situação aquí no RS (Ijuí). Só acho anti-ético, os pedidos de indenização.Quem vai na chuva pode se molhar!!!!

Roberto Matias em 15 de dezembro de 2011

Também creio que as pessoas que escondem o rosto o fazem por medo de sofrerem atentados, pois muitas das pessoas assassinadas por militantes da extrema esquerda, eram de fato, militares de carreira.

CRISTIANO MEDEIROS em 15 de dezembro de 2011

Estão tentando confundir a história. Não foi nada disso aí que esta escrito. O que realmente ocorreu, foi apenas a disputa que acontecia na época entre USA e URSS. CAPITALISMO X COMUNISMO.A Russia,querendo estender o seu regime para outros paises, usou Cuba como disseminadora do regime na Améria Latina. Logo aqui , quintal dos americanos. Eles treinavam e armavam ingenuos ou ambiciosos demais que não queriam trabalhar para conseguir as coisas que todo mundo conquistam trabalhando. Podemos classifica-los como, o primeiro grupo de TONTOS e o segundo grupo de VAGABUNDOS.Os EUA que já tinham influencia por estes lados, não ia permitir que se instalassem comunistas bem na sua bunda, e ai começou tudo isso.Além do mais o povo, a igreja,ricos empresários já sabiam o que era o COMUNISMO, e apoiaram a revolução exigindo a prisão dos vermelhos.Não queriam dividir a sua casa com um monte de estranhos,nem vestir a mesma roupa,e nem comer só arroz e feijão todos os dias né? Eu acho que os juizes que estão cobrindo os rostos, não os fazem por vergonha,mas por questào de segurança e não correr o risco de um atentado.VIVA A REVOLUÇÃO DE 1964. VIVA OS MILITARES QUE SALVARAM O BRASIL DO COMUNISMO. PENA QUE ALGUNS COMUNISTAS SOBREVIVERAM E AGORA VEJAM O QUE ESTÀO FAZENDO COM O PAÍS.É UMA GRANDE ROUBALHEIRA.

Rogério Andrade em 15 de dezembro de 2011

Acho um erro dizer que a luta armada, ou a insurreição cultural como o regime, que relegou muita gente à clandestinidade, tenha sido inútil. Uma ditadura jamais se instala e nem se retira, a não ser pelo conflito. Exceções há, para confirmarem a regra. Posso não concordar com o que fizeram, pensar que faria diferente, mas não posso negar que foi importante.

Lapeno R em 15 de dezembro de 2011

E normal quando as pessoas sao jovens, serem influenciadas por ideias que pode ser malucas ou nao fazerem qualquer sentido. O mais ironico de tudo isso e que se desse para voltarmos no tempo, e perguntar a essa jovem ai da foto se um dia ela quisesse ser ''Presidente do Brasil'', provavelmente a resposta dela seria NAO. E hoje temos a presidente, que diz ter orgulho deste passado. Para mim, um crime nao justifica uma bondade. Se os guerrilheiros da epoca sequestraram, mataram roubaram, fizeram atentados, ate que pagaram um preco baixo na forca da ditatura. Pois se no Brasil justica existisse, teriam que pagar uma prisao perpetua pelas barbaridades que cometeram. Agora se fosse hoje, seria melhor ainda ne, poderiam tocar o terror literalmente que dificilmente seriam culpados e quica condenados. Que volta o Brasil deu nestes ultimos 35, 40 anos. Enquanto isso batemos recorde de homicidios, mesmo sem ter um guerra. A Ditatura no Brasil talvez foi a que matou menos gente no mundo inteiro, era boazinha se comparada com a bandidagem rolando solta que temos hoje. O problema dos milicos eram que tinham visao mto curta, e notoriamente eram intelectualmente limitados.

Fernando Dias em 14 de dezembro de 2011

Eu creio que qualquer analise depois que a historia ja desenrolou, pessoas foram mortas, torturadas e etc.. Fica muito dificil qualquer analista julgar o mérito e a legitimidade de certos atos. Eu sei que enquanto muito outros filhinhos de Papai sairam encondidos do Brasil, essas pessoas resolveram lutar com a arma do momento, e não era uma revolta a custo zero como os caras pintadas, era uma revolta que a muitos custou a propria vida, ou aquilo que lhes era mais caro os familiares.

Thiago Santiago em 14 de dezembro de 2011

Convenhamos que, não fosse gente como ela, não teríamos alcançado essa liberdade de expressão que temos hoje. Inclusive para escrever textos extremistas assim. Espero ansiosamente pelo dia em que teremos um texto desses de modo sério, sem cara de "Veja" nem cara de "Carta Capital". Pois fica a triste impressão de que até nisso o Brasil é o país das torcidas organizadas. Fato é, porém, enquanto uns sentavam em cima do próprio rabo e esperavam "pacificamente" (Ghandi AGIA pacificamente) pelo fim da ditadura, uns tiveram que dar a cara (e a vida) à tapa. Meu texto é sério, Thiago. Nada sério é você dizer que graças à luta armada e ao terrorismo nós temos a liberdade de expressão de que desfrutamos hoje. Isso, para mim, é uma loucura, e uma expressão de absoluto desconhecimento da nossa história. Não nego que os que recorreram à luta armada tivessem ideais e boa intenção, embora, na esmagadora maioria dos casos, defendessem regimes totalitários de esquerda. O que nos devolveu a liberdade foi a crescente e pacífica luta política da sociedade, dos partidos políticos -- sendo pioneiro o velho e hoje inexistente MDB --, dos sindicatos, dos estudantes, dos intelectuais, as passeatas, greves, manifestações, a "anticandidatura" do dr. Ulysses contra Geisel no Colégio Eleitoral, as pressões internacionais e por aí vai. A luta armada só forneceu munição e pretexto para os ditadores gorilas permanecerem mais tempo no poder. Por falar em sentar sobre o próprio rabo, qual foi sua gloriosa e heroica participação na redemocratização do país, você, que parece ser palmatória do mundo?

Luiz em 14 de dezembro de 2011

Não vamos nos iludir, atrás desse rostinho angelical, estava uma terrorista e era sua intenção e de seu grupo armando em implantar uma nação socialista, nos moldes cubano. Não por acaso, muitos deles eram treinados em Cuba. Se a ditadura militar matava, os grupos armandos não eram diferentes. Hoje os tempos são outros, mas era assim que funcionava, infelizmente.

Pedro Luiz Moreira Lima em 14 de dezembro de 2011

Amigo Setti: Unico reparo que faço ao artigo do Cunha é o ponto final - vontade que continuasse. Lamentavel - são opiniões que confundem posição partdaria com saudosismo de um tempo que somente o HORROR dominava. Pedro Luiz

iara em 13 de dezembro de 2011

O Brasil esta sendo governado por uma "Organizacao Criminosa" que se formou naquela epoca. Hoje os assaltos continuam,ao inves de bancos e sequestros para conseguirem $$$ sem trabalhar ,assaltam a Nacao.Todos os integrantes deste governo sao amorais e a comissao da verdade eh uma grande mentira.

Carlos em 13 de dezembro de 2011

Uma só palavra se coloca em minha face depois de ler seu texto: Hipocrisia! Tu es hipócrita até o tutano, mas faze o que? Você nada conseguiu dentro de suas lutas falhas, provavelmente foi contra o levante árabe mas é a favor da ação militar na Síria, crê que o Brasil faz um papel falho ao ir contra à UE e o EUA, mas é incapaz de falar o que vê é uma jovem que foi brutalmente torturada na luta contra a tirania está sendo julgada por um bando vermes que não possuem o minimo denominador militar comum, à Coragem, de por as fuças na foto!! Você é igual à aqueles que derrubaram o Jango Gular e acharam que isso seria uma coisa rápida e depois que viu que não e ia disse o seguinte: Se não pode vencer, junte-se a eles!! É uma escolha, ou escolhe o caminho fácil ou o difícil, você escolheu a fácil e ela a difícil, ela é a Presidenta da Republica e você um blogero, ela pode se orgulhar que lutou e sofreu na mão do tirano Estado, você pode falar sobre isso! Você está completamente fora de si e precisa de tratamento, Carlos. Ou então é analfabeto funcional: leu meu post e não entendeu nada. Fui contra a ditadura militar desde o dia do golpe, quando eu nem completara 19 anos. De onde você tirou essa ofensa asquerosa de que eu sou "igual àqueles que derrubaram Jango Goulart?"

LILIANA IMPERIAL em 13 de dezembro de 2011

Horácio foi muito fliz em rapidamente esplanar uma situação em q o Brasil viveu e vive, exemplo: lutaram tanto por um Brasil melhor na educação e saúde. E hoje? Qual a diferença de 20 ou 30 anos atrás, está tudo péssimo. Quem lutou tanto na ditadura para sermos um país melhor, hoje está no poder olhando para suas próprias melhorias e esqueceram da maioria dos brasileiros q ganham R$ 585,00 para pagar aluguel e comer e dar educação a seus filhos, claro que isto não importa para o governo, mais brasileiros desinformados, fracos culturalmente, melhor, pois entra a compra de votos e o pensamento: "são todos ladrões iguais, não podemos mudar nada". Mas podemos sim, temos um pais riquissimo e muita gente inteligente que tem tudi para fazer um Brasil melhor, tanto imposto e a educação e saíde falida, mas os bolsos dos governantes e do povo do Planalto estão estufando enquato o povo morre de fome e é obrigado a votar em um monte de ladrão sem coração, ganhando 15, 20 mil sem fazer nada e ainda curtindi com a cara dos brasileiros. Voces que lutaram na ditadira melho e hoje estão no planalto, porque não fazem o que tanto prometaram nas reuniões escondidas? A hora é esta, esqueçam Cuba e pensem no Brasil.

Brasileiro de LUTO em 13 de dezembro de 2011

Luiz Paulo Larcher - 12/12/2011 às 18:20 "Caro Luiz Paulo, não publico nos comentários do blog considerações pessoais. De todo modo, quero que você saiba que se engana redondamente no que afirmou em seu comentário. Meu pai adotou posição absolutamente diversa da que você descreve ali — e sofreu depois por isso. Na nossa casa, ninguém apoiou aquela maldição de 1964, não. Um abraço" - - Prezado, estas sendo incoerente.... diz que eles, os esquerdistas, aramdos ou n~çao, queriam implantr uma ditadura pior do que a do regime,NÃO TOCA NO JANGO, e agora fala em maldiçaõ de 1964... - - Nasci, na ditadura do bacharel dm direito Getúlio Dornelles Vargas, vivi os governos do Gegê, agora eleito, o do JK, o do Vasourinha (votei nele - moleque em São Paulo, via nos jornais ele combabatedo os funcionários fantasmas da prefeitura..... acreditei...) , vivi o desgoverno do JANGO... apoie e apoiaria o Mobimento de 31 de Março de 1964, o qeu veio depois, são outros 500. Voc~e disse muito b em, e vez por outra digo a mesma coisa: essa camabda de terroristas, de guerilheiros, de anaqruistas (UNE e cia) SÃO OS RESPNSA´VEIS PELO ENDURECIMENTO ( AI5 e outros), pelo retardo da saída dos militars do Poder, isso oficialmente, pois na prática, sairam muito antes, final Médice, incio do Alemão.... NÃO DIRA, VOLTA A DEMOCRACIA, pois nada mudou... o oprpopruio FHC fez coisas que nem o regime fez, o Lula (segundo a mídia, não sou eu quem diz), idem e a presidentaaa...espere para ver..... - - Concordo com qeum disse que os militres escodneram os rostos pro segurança..... afinal, estavam lidnado com bandidios da pior esécie, terrorsitas covardes e assasainos, sanguinários... QUEMD EFENDE A DILMA, DIZENDO QUE ELA NÃO EPGOU EM ARMAS, também deve defender os mandantes da morte da Dorotheia, do Tim Lopes, e todos os outros, como os dass familiaS NORDESTINAS oLIVERIA E sussuasuna... todos os mandnantes de crimes, NADA DE MAIS, APENAS UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA.... Não sou incoerente coisíssima nenhuma. Sou contra todo tipo de ditadura. Fui contra a de 1964, que me roubou muita coisa como cidadão. Seria contra qualquer ditadura de esquerda. Dizer que a desmoralizada, desmobilizada, dividida e atônita esquerda brasileira em 1964 tinha condições de dar um golpe e tomar o poder para implantar uma "ditadura sindicalista", como dizia a propaganda dos golpistas, era e é uma piada. Fique com seu apoio à ditadura, que eu fico com minhas convicções democráticas, tá?

Eulo Maroni Filho em 13 de dezembro de 2011

O brasil maõ é COMUNISTA

Eulo Maroni Filho em 13 de dezembro de 2011

Eu vivi este momento de nossa hitoria.em 1966 com 18 anos eu estava me preparando para a vida com o ingresso em Universidade ( em jan de 1967 eu iniciei o meu curso de engenharia Civil me formando em 1971) O que faziam estes arruaceiros COMUNISTAS.? A Dilma é uma delas

Horácio Silva Xavier em 13 de dezembro de 2011

O Brasil nunca viveu uma fase tão promissora como a qual vivemos hoje e as falcatruas seguem a mesma proporção.Falcatrua parece pertencer ao esquema democrático. Não gosto da política de sangue e do paternalismo coitadista do PT, que para obter votos aposta na descapacitação, deixando o trabalhador dependente do estado.Mas cada um sabe o que é melhor prá si.Prá mim, não! Quem pensa com conciência e conhece só um pouquinho de história,sabe que ditaduras acontecem e vão por sí mesmas.Ditadores não se importam com guerrilhas:esmagam e eliminam os descontentes. Da mesma forma que a corrupção da liberdade surge, os mesmos corruptores são vítimas de suas próprias armadilhas.Lutas armadas nunca deram certo, a não ser que os poderosos o queiram (p.ex:F.H.C).Os dominados retornam como dominadores e assim são piores que os anteriores.(p.ex:Fidel Castro). Os "revolucionários" que chegaram ao poder (Genoíno,Zé Dirceu, Gabeira,Serra) usaram o conhecimento em história universal e astearam a bandeira da oportunidade, ou pensam os senhores que foi pelo bem da pátria?E aqueles que morreram, como o Lamarca, deveriam saber que os peões devem ser executados primeiramente para a proteção da "panelinha". O jovem daquela época se não fosse o Elvis Presley, seria o Che Guevara.O comportamento buscava respostas que a educação,o moralismo e a igreja não repondiam. O governo por sua vez,moralista,patriótico (neurótico) e religioso, fechava o cerco contra a evolução e o desenvolvimento de nossa nação.Excederam os limites e desequilibraram.Verdadeiramente hipocresia de ambos os lados. Em relação às fotos,parece que o esquema de marketing que a religião católica ensinou é boa mesmo.Ainda mais com uma pitada de "teoria da conspiração",é melhor ainda. A foto foi feita para divulgação (jornal / tv.)Detalhe: no momento que a foto estava sendo tirada, foi pedido aos oficiais para que cobrissem o rosto ,assim evitando qualquer vingança por parte de outros revolucionários.Tais oficiais tiveram seus nomes anexados aos processos de interrogatório.Claro, esse interrogatório foi feito para " inglês ver ". Não existe covardia nessa imagem.Existe burrice de quem elaborou o plano e o cenário dessa encenação. Nós brasileiros não precisamos revolver a história atrás de sensacionalismo e bizarrices prá vender livro ou prá aumentar o ponto do IBOPE.Precisamos de uma auto-estima melhor,ficando livre de especulações e fofóquinhas que não acrescem em nada. Auto estima-saudável e escolher o ponto certo, sem exageros e sem carências, senão nos tornaremos zumbis nas mãos dos marqueteiros e manipuladores de idéias de plantão. Reforço:nosso país continua a crescer.

hippie sujo da esquerda festiva em 13 de dezembro de 2011

Eu vi a mesma fota na ÉPOCA da semana passada e muitos leitores disseram que os militares cobriram o rosto por medo de uma retaliação dos comunistas

Evaldo de Souza em 13 de dezembro de 2011

Essa senhora da foto foi torturada? Não me parece.Tranquila, como se observa pelo posicionamento de suas mãos. Teriam os demais sido torturados como ela, segundo aparece na foto? A revolução de 64 cometeu deslizes em razão da situação criada, mas, durante os 20 anos de "Ditadura" fez muita coisa em prol do Brasil e, os 20 anos seguintes, "democracia" o que fez de importante? a não ser roubos e mais roubos do provo brasileiro. Onde está a Educação, a Cultura, primado de uma civilização, as demais precariedades são consequencias da inexistencia dessas duas peças molares. Cai Ministros e mais Ministros e nenhum vai para a Cadeia, nem sequer são processados! E o assassinato do Prefeito de Santo Andre, cais os motivos que impedem a descoberta dos autores? Até condenados, segundo notícias jornalisticas, são nomeados Ministros do STF, pasmem! Que Democracia é essa, onde impera a desmoralisação das nossas Instituições, ridicularizando-as publicamente?

Oiram em 13 de dezembro de 2011

Eles escondiam o rosto para não serem vítimas de terroristas que matavam pelas costas e não contentes com isso matavam familiares também, falam da ditadura brasileira que deixou o poder por vontade própria em 79, acaso o regime Cubano que financiava Dilma e caterva entregou Cuba a democracia e por um acaso alguém já viu um petista condenar a ditadura Cubana?

Luiz Paulo Larcher em 12 de dezembro de 2011

Caro Luiz Paulo, não publico nos comentários do blog considerações pessoais. De todo modo, quero que você saiba que se engana redondamente no que afirmou em seu comentário. Meu pai adotou posição absolutamente diversa da que você descreve ali -- e sofreu depois por isso. Na nossa casa, ninguém apoiou aquela maldição de 1964, não. Um abraço

Mari Labbate *44 Milhões* em 12 de dezembro de 2011

DUAS MULHERES FATAIS: Marilyn Monroe e Dona Dilulla! Você combinou, perfeitamente: "Política & Cia" e "Tema Livre"!

cleverson lobo buim em 10 de dezembro de 2011

Tenho a opinião de que a reportagem seria um tanto hopócrita. Por que esta reportagem não foi colocada antes da presidente Dilma ser presidente? Vejo com bastante suspeição a iniciativa de lançar o texto neste contexto. A leitura que é feita, da dita "vergonha" que tais militares sentiam é errada. Pois não havia motivo ou causa e efeito para tal. Havia sim, o costume de comumente de não aparecerem com suas imagens em fotos, a exemplo do que ocorre hoje, com policiais como forma de segurança. Bem como, o medo de ser reconhecido diante de circunstânias que possam dar errado. A Minha intenção não é ofender, mas tenho o entendimento que faltou maturidade na iniciativa de colocar o texto na forma que o foi publicado. Saudações... Cléverson Lobo Boim

Alaercio Flor em 10 de dezembro de 2011

A presidenta Dilma Vana Rousseff já era um pessoa obessecada pelo poder.Pouco lhe importava os métodos que empregava para contestar, queria estar em evidencia e alcançar seus objetivos pessoais.E escolheu o pior caminho ,o terrorismo cujos documentos estão vindo à tona,bem diferente de um jovem que faz opção pela vida franciscana ou que procura seguir a Snata Terezinha de Jesus,que não tem tamanha publicidade.

Pedro Luiz Moreira Lima em 10 de dezembro de 2011

Alcione: Obrigado pelo termo corajoso mas imerecido - ao mesmo tempo que que pixava,panfletava etc - namorava,ia a festinhas,cinema - bancava o intelectuerda como tantos no Cinema Payssandu - vendo Goddard e "entendendo tudo." Concordo em tudo que disse sobre a trsite anistia de 1979 imposta pela Ditadura goela abaixo da sociedade brasileira e pasme amiga Alcione - a anistia do MDB na época era ainda mais restrita que da Ditadura. Infelizmente o STF aceitou a anistia da Ditadura de 1979 como legal ou sei lá o nome que deu a essa excrecência. Vamos em frente - cada passo que a gente dá é uma vitória e estamos dando apesar das barreiras que colocam a nossa frente. Um grande abraço Pedro Luiz

Alexandre Gonçalves em 10 de dezembro de 2011

Haha o que vejo na foto sao juízes se escondendo por medo de virarem alvos dos vagabundos terroristas como essa a foto. Basta que lembre do assassinato do militar americano. Vagabundos terroristas assassinos apertaram o gatilho na cabeça do fio do americano, mas a arma falhou. Quando se trata de vagabundos criminosos terroristas, todo o cuidado é pouco.

Luiz Pereira em 10 de dezembro de 2011

Setti, Assino embaixo. No mais, como diz o sempre genial Millor a respeito de tantas indenizações aos guerrilheiros que brotam aos magotes, "achavam que lutavam por um ideal; não que estavam fazendo um investimento". Abs

Corinthians em 09 de dezembro de 2011

Alguém aí conseguiria me mostrar algum documento ou depoimento mostrando que os grupos terroristas estavam lutando a "boa luta" pela democracia, e não ela ditadura comunista/socialista ?

Luiz CR Trindade em 09 de dezembro de 2011

Essa foto é emblemática. De um lado a cidadã fragilizada, mostrando serenidade, já seus algozes se mostram acovardados a ponto de esconderem a cara. Aliás, os militares e civis que torturaram e mataram presos nãda mais foram ou são do que COVARDES!!!

Umberto Boihagian Junior em 09 de dezembro de 2011

Ricardo como vai? Passei minha infância sob os resquícios desta época (quando desta foto eu tinha apenas 1 ano de vida) e hoje sentimos outros (resquícios) mais especificamente em seus "legados" (palavrinha surraaaada), quais sejam de comportamento do povo e seu absoluto desconhecimento de direitos básicos (saúde, educação, segurança, infra estrutura e por aí vai), e/ou uma legislação e seu judiciário anacrônicos que em boa parte advém desta época. O que mais preocupa (e talvez não seja o caso específico de nossa presidente) é que, aqueles que sofreram na pele o estado de exceção, hoje pouco (ou quase nada) fazem, mesmo com a oportunidade e o poder para tal. O aparente equilíbrio econômico vem maquiando a trágica situação, por exemplo de quem não tem acesso a saúde particular ou o galopante crescimento de crimes bárbaros, ou ainda a massacrante carga tributária. Em última análise, politicamente, não vejo nenhum quadro representativo que busque mudança. Não basta ter acesso a informação, se ela não causar mais que espanto e indignação momentâneos (como esta foto por exemplo, ou as incríveis e mirabolantes notícias de corrupção). Nasci durante a ditadura e cresci em uma democracia bund... mole (desculpe o termo) ou comodista demais, que não sabe nem sequer se fazer representar e à sua ideologia (se é que existe uma). Forte abraço. UB Jr. Outro abração pra você, Beto. É difícil discordar de tudo o que você diz. A chance de mudar está quicando na área, mas, e a "vontade política"? E a necessidade de fazer o "rachuncho" do poder entre gente como Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros etc? Abraço

ALCIONE em 09 de dezembro de 2011

Tiro o meu chapéu em respeito ao corajoso amigo Pedro. Inclino-me em reverência aos jovens que resistiram aos desmandos da ditadura. Concordo que um D. Elder Câmara muito contribuiu para o fim deste período negro da nossa história, mas também entendo que foi muito por pessoas pacíficas como D. Elder que o acordo entre militares e os "Diretas Já" aceitaram a tal de "Anistia ampla e restrita". Um golpe e um tapa na cara da Justiça brasileira. Onde já se viu fazer uma cordo desses? Defendo que esse acordo é contrário a Lei, uma vez que os brasileiros estavam como estaria um sequestrado, então esse acordo não tem valor legal. Seria querer que a palavra dada à um sequestrador que dissesse "Você promete que não vai me denunciar se eu te soltar?", ela, claro, deve ser dada, mas não precisa ser cumprida, é contra a natureza da Justiça. Então, foi por causa de pessoas que, no afã da volta da democracia, aceitaram esse disparate. Deveriam ter lutado mais um pouco e colocar todos esses criminosos diante de um tribunal de guerra. Forte abraço.

ALCIONE em 09 de dezembro de 2011

Amigos, eu me arrepio só de imaginar uma situação em que, alguém qualquer, que discordasse de, por exemplo, uma ordem do tipo "Não pode escrever nenhuma critica, protestar, permanecer na rua depois de tal hora, reunir-se, etc." ou simplesmente fosse amigo de algum que praticasse esses "crimes" e aí fosse levado para algum porão e lá, gentilmente, seri amarrado em uma cadeira, teria seu rosto esbofeteado, choques e telefones nos ouvidos, seria convidado a confessar ou morrer. E aí vem "gente" que defende e até opina que foi uma mal necessário, etc. Eu desafio alguém a concordar em levar tapas no rosto e apanhar feito criança só porque não concorda com o regime de governo. O Brasil (parte, uma corja que algum dia há de pagar amargamente, como já é feito em países sérios, onde a imprensa, que mais sentiu a perseguição, artistas, escritores, pessoas comuns, etc...) tem essa divida com o povo brasileiro. Eu sonho ainda que a justiça será feita, pois foram vinte anos de covardia e conivência com parte da mídia que os manteve no poder e, agora, impede que a justiça seja feita ao fazer a defesa moral desses pulhas. Como pode parte da imprensa defender aqueles que perseguiram e assassinaram jornalistas e incendiaram suas maquinas simplesmente porque não concordavam com suas ideias? Não seria mais democrático promover eleições? Enquanto isso eu continuo admirando a coragem de jovens que "enfrentaram os canhões", forte abraço.

nena em 09 de dezembro de 2011

Setti, a situação da dillma na foto já foi amplamente discutida e não considero que haja mais o que dizer. Mas continua me intrigando a postura dos juízes. De início parece muito conveniente mostrar a terrorista em primeiro plano em pose arrogante, que alguns legendam como de dignidade, e os juízes ao fundo 'escondendo-se'. Por que? não eram eles ali quem tinham o poder? A foto foi feita por quem: um companheiro de dilma, ameaçando a integridade dos juízes? por isso se escondiam? Bem pouco provável. Poderia um delles estar no tribunal? Ou a foto foi tirada por um, digamos, militar, documentando a sessão? neste caso por que esconderiam a identidade? sendo os vencedores do momento não seria mais coerente que se mostrassem abertamente? O Reinaldo postou um bem explicado artigo em que desmonta a tese de montagem da foto, não da desconstrução histórica. Vocês jornalistas parecem também descartar a tese da montagem fotográfica e entendem melhor que nós sobre essa arte e respeitamos seus pareceres. Mas tudo isso não parece conveniente demais para colocar dillma em atitude de superioridade? Não está parecendo coisa de marqueteiro? Se não é montagem, por que não me convence? Ah, cara Nena, não tenho ideia de por que você não se convence. A mim, a foto pareceu bem convincente, como escrevi no post. Um abração

Pedro Luiz Moreira Lima em 09 de dezembro de 2011

Caro ReynaldoBH - quando vejo o termo de Patrulha Ideológica me causa arrepios - partiu de artistas e intekectuias que cansados do NÂO passaram ao SIM para conquistas de benesses da Ditadura e do Poder Economico - ao serem criticados e expostos inventaram a tal da Patrulha Ideológica para acabar com as criticas e alegria da Ditadura. Daí ao ver voce usar o termo das Patrulha - fiquei bem P. da vida e interpretando de foram errada seu texto - me penitencio. D.Helder Camara,D.Pedro Casadaliga,Frei Beto,Frei Tito,D.Romero,Leonardo Boff,D.Evaristo Arns,D.Pelé e até o conservador como D.Eugenio Salles - salvaram vidas e felizmente são reconhecidos e amados pela grande maioria do Povo Brasileiro. Na Nicaragua na derrubada da Ditadura de Somoza - mais de 50 anos de ditadura criminosa - o baixo clero pegou em armas junto com os Sandinistas - o Alto Clero - preferiu o Palacio do Poder - abandonando seu rebanho e sua base - e foram abandonados também. Um Padre Dominicano perguntado por um jornalista - "Padre, o senhor esta armado e lutando como os Sandinistas,como explicar o "Não Matarás?" - resposta mais simples e rapida - "Seguindo S.Thomás de Aquino - "Se o Tirano é MAU,o Tiranocídio não é Pecado." Fiquei mais tranquilo ao reler seu ultimo comentario - o senti mais tranquilidade no seu discordar da Resistencia Armada. Quero que entenda a minha opinião - não diferencio e nem faço campeonato entre os que optaram pela Luta Armada e os que optaram pela Luta Política - voce sabe e sentiu que tanto um lado como outro foram massacrados e perseguidos. Louvo com igual fervor e admiração a todos que RFESISTIRAM. Discordo da autocritica do pessoal da luta armada -puxa vida amigo,sáo tantos livros,sáo tantas historias,relatos - o que fizeram,o que passaram - reconhecem os erros - mas se orgulham de terem lutado o BOM COMBATE pelo FIM da DITADURA CIVIL MILITAR. Voce estava no exilio com seu pai - no exilio voce e seu pai fizeram sua parte(tenho certeza que fizeram) denunciando os crimes da Ditadura. Seu amigo aqui - pintava muros de Abaixo a Ditadura! nas madrugas - panfletava.A cada ato desses, vomitava de pavor - Meu Deus! quase me apanharam! que seria de mim?de meus pais? Nunca empunhei arma - meu medo de morrer,de ser torturado e acabar com minha familia foi maior e muitas vezes me sentia culpado de ver amigos morrerem e eu no BEM BOM(?!) Hoje com mais calma - a cada parede pintada do Abaixo a Ditadura!dos panfletos largados nos predios,nos onibus,colados - ajudei tambem - nas conversas com os ditos ALIENADOS e poder abrir a cabe;a deles para uma outra realidade. Fui util e um bom combatente. Prestes,Maringhella,David Capistrano,Mario Alves,Apalonio de Carvalho,Joaquim Camara de Oliveira,Mario Lago... - que lutadores formidaveis - discordando ou náo de suas lutas - viveram suas vidas em PROL DA HUMANIDADE. Quantas mocas e rapazes - deram o mais precioso dom por um SONHO - suas proprias vidas! Do lado dos que resistiram armados ou náo - a nossa historia e transparente - as contamos com ORGULHO. A AUTOCRITICA nunca feita e do lado da Repressáo - os Grupos Guararapes,os TERUMA,os Clubes Militares quando chamados e cobrados a contarem tambem suas historias - se apavoram e procuram tantos os velhos chefes militares como os atuais para os acobertarem e esconderem - e conseguem! Burramente,Estupidamente preferem o Corporativismo a Verdade. Jovens soldados brasileiros - no maar,na terra e no ar - defendendo a nossa soberania - náo partciparam e nada tëm haver com o passado - e infelizmente pagam pelo Corporativismo Burro e Estupido de seus superiores. Discordar dos que resistiram de armas a Ditadura nada a discordar - o que náo aceito e exigir AUTOCRITICA de quem RESISTIU - armado ou náo! Quem RESISTIU merece nosso respeito. Hoje mais velhos uns abandonaram a luta por um mundo melhor,outros se corromperam,outros nos mesmos sonhos - faz parte da vida humana. Aos que se corromperam meu ato de repudio - mas que beleza de jovens que foram!que audacia tiveram e isso nunca podera ser tirado deles. Um abraco Pedro Luiz

Gustavo Puget em 08 de dezembro de 2011

Acho que é a primeira vez em minha vida que os leio. Qual o meu espanto em ver um texto, uma escrita tão perfeita. Normalmente, vejo muitos textos querendo vomitar conhecimento e erudição, e acaba sendo um texto para um nível muito acima do brasileiro comum. Seu texto possui erudição sem ser pesado, chato. Basta ler o Código Penal para entender o que falo. Setti, Reinaldo, vocês são meus mais novos heróis. Pois muito obrigado pela parte çque me toca, caro Gustavo. E espero que você volte mais vezes ao blog. Um grande abraço

joao jose augusto em 08 de dezembro de 2011

Senhor Setti, Li seu artigo (ótimo e muito bem escrito) e vários comentários. Eu enrei na universidade em 1971. Cheio de vontade de aprender, estudar, e trabalhar e lutar contra as situações injustas. Não porque eu tenha sido (e continuo) pobre. Mas porque a fome e a miséria me violenta. Até hoje. ~Fiquei frustado com a situação vivi naqueles tempos duros. Qualidade de ensino muito fraca. De imediato, já era´contra a ditadura. Mesmo assim, não consegui e felizmente ainda não consigo encontrar justificativas para a ação armada e atos terroristas. Para mim os fins não justificam os meios. Na minha forma de enteder as coisas jamais pude aceitar que se culpassem a ditadura pela violencia dos atos terroristas e pela luta armada. Afinal, o que eles queriam (e até cheguei a simpatizar com o regime cubano) era o poder para implantar outro regime, mas sempre numa concepção facista: decidir pelos outros. Jamais tendo a democracia como meta. Hoje, quando vejo que vários destes que entraram na clandestinidade não tem nenhum compromisso com a transparencia de seus atos, com a verdade dos fatos, colocam em cheque a democracia brasileira, enlameando-a com uma sede de poder e riqueza que me deixa inquieto com o futuro. Imagino o que não fariam se tivesem vencido. É triste ver que existem pessoas que agem como um fanático tentando poetizar a violencia que os terroristas cometeram. Pode até ser que eles sonhavam em uma vida melhor para as pessoas. Mas a liberdade não estaria no quesito "qualidade de vida". Afinal, não foi isso que encontrei em Cuba quando, ha mais de 25 anos fui ver de perto como era a vida deles. A LIBERDADE DEMOCRATICA FOI, É E AINDA SERÁ O ALIMENTO DO SER HUMANO QUE PENSA E QUE QUER JUSTIÇA.

antanho em 08 de dezembro de 2011

. . Vc disse: . ""Ah, Alcione, quer dizer então que quem prega a luta política pacífica é medroso e comodista? De onde você tirou isso? Era medroso e comodista o Gandhi? Era medroso e comodista Martin Luther King? Foi medroso e comodista Nelson Mandela, quando deixou a defesa da luta armada? Não apoiei, não apoio e nunca apoiarei a violência como forma de fazer política. Passar bem."" . . Claro que você foi comodista... e pelo que prega hoje, você foi conivente e apoiador da Gloriosa... . Reconheça isto... deixe de ser comodista... . A foto é muito boa e forte... não consegue denegri-la... assuma sua omissão e fique calado... é mais nobre... . . Agora, citar Gandhi, Mandela como "exemplos do que fiz" é uma demonstração de perda progressiva de senso... OS DOIS FORAM PRESOS POR DÉCADAS DEFENDENDO SUAS POSIÇOES... Se estivesse em luta armada seriam mortos na primeira oportunidade e desapareceriam nos desvãos da história.... . Foi o que aconteceu com o Luther King... mostrou força em um país militarizado... que, ainda hoje, tem com forma de lutar contra uma idéia MATANDO O SONHADOR... Não foi só êle, foi Kennedy também... . E, ainda hoje, usa drones para matar "inimigos do país".... . . Assuma sua covardia e omissão... e não fique cantando de galo e dando lição de moral... recolha-se ao seu canto... calado... . . Quem você pensa que é para falar de mim? Jamais defendi a "gloriosa", como diz você, e tenho centenas de textos publicados para provar isso. Perdi 6 amigos mortos ou desaparecidos pela ditadura. Você precisa se informar antes de escrever esses comentários cretinos, boçais e mentirosos.

Corinthians em 08 de dezembro de 2011

Reynaldo-BH Discordo de você - você é um ótimo comentarISTA. As informações contidas em seu último comentário e a maneira de escrever me deixam com um pouco de inveja, devo confessar.

Reynaldo-BH em 08 de dezembro de 2011

Pedro, de novo peço somente sua atenção - sem paixões - sobre o que escrevo. Não disse que você especificamente era um "patrulheiro". Disse - e repito - que discordar de temas caros e dogmáticos nos dias de hoje, acerca daqueles tempos, tem como resposta de uma maioria a acusação de ser "direitista raivoso" ou fascista. JAMAIS classifiquei você - nem tangencialmente - como qualquer "ista". (Procure e tente achar!). Até por que estes rótulos são - para mim - defasados e antiguados. Hoje o que se vê são batalhas em outros campos (vide Europa x Agências de Rating, Petróleo x Energias Renováveis, Secularismo x Fanatismo Religioso, etc). Quem interpreta em texto - de boa fé - julga com os próprios olhos. Seu caso. Nunca disse que a luta armada seria algo a desprezar ou colocar ao mesmo nível da brutalidade dos ditadores de plantão. Jamais, e você sabe muito bem porque. O que digo - e repito - é que uma autocrítica seria bem vinda. Ao fazer este exercício não se está admitindo culpas plenas ou erros irreparáveis. Quando a faço em relação a mim, não jogo fora o bebe com a água do banho. Nem renego tudo o que vivi. Tento entender o que me levou a determinado gesto ou ação, o que poderia ter sido feito, os resultados destas ações e como aprender a não repetir o resultado. Ninguém faz autocrítica para se auto-elogiar. Antes, para aprender e corrigir rumos. Dom Helder Câmara - que teve um padre auxiliar barbaramente assassinado em Recife - contribui (é a minha visão) para o fim da ditadura do que Marighela, mesmo sendo destemido e pegando em armas. Dom Helder pregava no deserto (vale a pena ler também, embora edição esgotada, O Deserto é Fértil. Uma aula de cidadania, democracia e luta). Mas moveu montanhas para expor, na crueza dos absurdos praticados, o que não podíamos dizer. Quanto ao exemplo que citei, meu lado legalista fala mais alto. Sou inteiramente a favor da lei seca para quem dirige. Mesmo que não cause acidentes. A razão? Em Direito Penal existe o crime doloso (o agente quer o resultado da ação), o culposo (imperícia, negligência ou imprudência) e uma figura jurídica não formal, o preterdoloso. Este último se configura quando o agente assume o risco da ação. Quem coloca uma bomba em locais que inocentes transitam, assume o risco de matar/ferir os mesmos. E isto é tão grave quanto o dolo. Não pretendo "ter o dom" de apontar uma saída que separe ruas, parlamentos e tribunais. Seria contra tudo o que disse e contra o que penso. Defendi - releia por favor - o papel das RUAS na queda da ditadura. O que faço é não confundir quem estava nas ruas com quem optou pela luta armada. E pior, que se maximize o papel de um em detrimento do outro. Meu caminho é a junção dos três: é o famoso estado de direito (neste assunto tenho mais livros que os históricos do golpe de 1964). Sem ele, nunca houve saída. Nem aqui nem em qualquer outra nação. Quando você discorda do "queriam outra ditadura" você não discorda de mim. Ou só de mim. Discorda dos documentos oficiais dos grupos armados, compilados e interpretados por Aarão Reis (um dos ícones da esquerda no Brasil e militante ativo contra a ditadura) onde estas expressões aparecem de modo claro e sem sofismas de qualquer espécie. Meu caro, isto é história. Não é opinião. E um dos pontos que - insisto - deveria ter uma auto-crítica de quem, à época, defendeu estas teses. Assim não são os fascistas (estes "istas" que jamais empreguei com você) que inventam estes dados. São os historiadores isentos e sérios que provam através de documentos. Vi (e vivi muito de perto) as razões evocadas na época. A matriz intelectual era derivada da revolução de 1917 e do movimento cubano. Eram as experiências que se tinha, então nada mais natural que fosse fonte de aprendizado e acompanhamento. E estas não admitiam a democracia. Daí o que disse: ouvi sim (muitas vezes) que democracia era um "valor burgues" de "manobra das elites". Que o futuro estava na implantação de uma ditadura proletária ou classista (coo Rosa de Luxemburgo propunha) de modo a preparar a sociedade para um passo posterior. Não, prezado Pedro. Não mudo a história e não me sinto confortável quando tentam mudá-la. Não admito que as FFAA se escondam atrás de um sentimento (este sim burguês e ditatorial) que pedia "tanques na rua". Pediam:? era só dizer NÃO. E serem legalistas. E, respeitando o estado de direito, tentar expor a insatisfação das casernas. Daí para a quartelada vai uma distância imensa. O estranho é que já li críticas às estas tentativas de reescrever a história da participação das FFAA em 1964, quando se tentam reduzir a participação à uma "resposta a um chamamento popular!" Mentira! E militares honestos e profissionais são os primeiros a expor estas tentativas de falsear os fatos. E os grupos armados? Quando irão fazer uma auto-crítica? Enfim, não sou "ista" de qualquer lado. Acho que sofro de megalomania. Ser "ista" reduz muito minha liberdade de pensar, questionar e discordar. Só peço que leia melhor o que escrevo e dirija sua críticas aos alvos corretos. Até nos blogs corretos. E não me derive de minhas opiniões para atacar quem de você discorda, comigo dentro.

ALCIONE em 08 de dezembro de 2011

Caro Sergio D., será que não valeria dar a vida e não aceitar pacificamente as imposições de uma ditadura? Parabéns, o Sr. falou e escreveu o que eu queria, mas não soube. Quando eu olho para o passado o que eu vejo são heróis que garantiram a democracia que eu desfruto. Quando eu vejo a foto de uma jovem como a da foto (tanto faz se ela se tornou presidente, morreu, foi assassinada ou não, eu incho de inveja por não ter tido nem a coragem e nem a oportunidade de testar a minha (coragem) em uma reação à uma anti-democracia que tivemos, como eles (os jovens da Revolução de 64) tiveram. Hoje eu (que me julgo com bastante coragem...) penso DEZ vezes antes de participar de uma simples passeata contra desmandos administrativos, por exemplo. Mesmo nos sindicatos, todo mundo fala, fala, mas chega na hora de se reunir e aquela "merreca" de gente. Eu, sim, me orgulho da nossa presidenta e que ninhem pense que ela perdeu a coragem. Mecham com ela! Forte abraço, amigo Setti. Obrigado pelo espaço mais democrático da mídia brasileira.

Corinthians em 07 de dezembro de 2011

Resumo da história: As vítimas da ditadura são só os que pegaram em armas, pobres coitados. Os que lutaram pacificamente eram covardes. As vítimas dos grupos terroristas que em nenhum documento mencionam a democracia, são culpadas da própria desgraça. Afinal ninguém pode culpar alguém que coloca uma bomba em um local público (ou privado mas de terceiros) de causar danos, só queriam mesmo é chamar a atenção. É, acho que preciso mudar de país mesmo...

Pedro Luiz Moreira Lima em 07 de dezembro de 2011

Ao Reynaldo BH: Excelentes livros - assim o exemplo cotado por voce do rapaz que perdeua perna e não realizando seu sonho de avidador - tem também a segunda versão - conhece? Foi colocado uma bananade dinamite ao lado de uma Banco ou do Brasil ou estrangeiro - para explodir de madrugada - hora de local vazio - um atentado para não causar vítimas,apenas danos materiais. Depoimento da própria vítima: com minhas palvras "estava passando no local,era de madrugada,quando vi a bomba.Procurei depois de certo tempo um guarda .O guarda manmdou ir embora que já estava tomando providencias,não obdeci e voltei ao local curioso pára ver o resultado.A bomba explodiu me jogando ao solo,fui levado ao quartel X e onde apesar de minha perna bastanta machucada fui interrogado pelo Cel Y por voltas de 3 a 4 hs - soemnte depois fui enviado ao hospital para tratamento - onde se constatou que minha perna estava gangrenada" Triste e tgragica curiosidade eo rime cometido pelo Cel Y ao ver um ferido grave e interrogá-lo e não leva-lo ao hospital - suam perna poderia ter sido salva? Reconheçoque o ato era violento mas para chamar atenção e não mortes e ferimentos. Os exemplos dado por voce - são muito mais ligado ao Grupo Guararapes e TERUMA do que os livros citados ,Reynaldo BH - não é preciso dizer que esses grupos tem como paraninfos Ulstra e cia. Sei que é muito chato discordadr da gente - sempre nos achamos coom a voz da razão e sabedoria e não SOMOS! Quanto ao Gabeira e Serkys - as atuações que tivera na resistencia contra a Ditaura Fscista Civil Militar - os respeito e admiro - suas vidas politicas meu respeito e admiração desparecem. Numa Ditadura meu inimigo será sempre a Ditadura e nunca os seus combatentes. Como disse no meu ultimo paragrafo da nota anterior - sua luta em tribunais e gabinetes polticos por uma sociedade mais justa e humana é benvinda - mas ao colocar outras formas de lutas - Armada na Ditadura,Ligas Camponesas,MST,Passeatas,Greves ou movimento populares por uma sociedade justa e humana como ilegais é um erro e injustiça - "apraça é do Povo,como o Céu é do Condor." Dia 15/12 é o Centenario de Maringhella - uma vida de luta, de sonhos e ideal - sempre pelo bem da humanidade - discordar da forma, sim nada a opor - no entando compará-lo a um criminoso - NUNCA! ou voce compara? Nínguem tem o dom de dizer como uma sociedade pode se transformar via RUA,via Politica ou jurídica - para a mim as 3 formas! Lembrando evita o tal do Patrulhismo Ideológico - por mim ser comunista,socialista,liberal não me ofende e nem me causa transtorno - o que me irrita é dizer que sua opinião é Patrulhada e que no caso Eu - um Patrulhador Ideológico de voce - qualé cara?para cima de Moi? Discordo e discordarei sempre -"queria o Comunismo,queriam uma ditadura pior ainda " deixo isso para os Fascistas de sempre - de você?para mim é uma surpresa - bom ao elogiar e tecer loas para o RA,a cada dia a surpresa não é tão surprendente assim. Pedro Luiz

Reynaldo-BH em 07 de dezembro de 2011

Chris Campos, me desculpe mas não posso deixar de comentar. Espero que a FAB nos salve de acidentes aéreos, buscas de restos de aviões e defesa do nosso espaço aéreo. No mais, sinceramente, prefiro não...

Silvia em 07 de dezembro de 2011

É muito bom que este assunto venha à baila pois, nossos jovens não conhecem a verdade. Sou contra qualquer tipo de ditadura. Vivi na ditadura é um horror você ter medo de comentar qualquer assunto político. Mas é preciso que estes jovens de hoje saibam que Dilmanão utava em favor da democracia, lutava em favor do comunismo socialista. Seu grupo matou pessoas inocentes que não tinha nada a ver com os militares, eram pessoas comuns que estavam no lugar errado e na hora errada. O grupo de Dilma era um bando de terroristas isso sim. Se ela foi torturada,também ajudou a matar. Ou seja, era uma tremenda de uma terrorista que queria o poder para dominar a população brasileira.

Chris Campos em 07 de dezembro de 2011

Dita o que que tivemos ?? o que estamos vivendo hoje é o que quando na historia tivemos tantos roubos no país verba de merenda palocci lupi Dilma é uma farsa me aponte um General rico me fale pq da morte de Celso Daniel? falar em ditadura o povo pediu as FAB gritou por socorro e eles morreram como se estão todos ai roubando na nossa cara imagino que venere os PETRALHAS para fazer tal absurdo comentario mas não esqueça isso :TODOS OS BRASILEIROS VÃO GRITAR NOVAMENTE PARA AS FAB NOS SALVAREM não esqueça essa frase Chris Campos .

Reynaldo-BH em 07 de dezembro de 2011

Ao Pedro Luiz. Obrigado pelas indicações dos livros. Aliás, tenho especial carinho pelo volume 4 - as Leis Repressivas. É histórico. Já os li. E os tenho em casa. Assim como os iniciais, de Gabeira (O que é isso companheiro?) e Sirkys (Os Carbonários), que inauguraram os relatos daqueles anos de chumbo. Assim como: - Por que democracia? (Francisco Weffort) - Luta Armada no Brasil (Jaime Sautchuck) - Dossiê Ditadura - Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil 1964-1985 (Imprensa Oficial de SP) - Memória Política , Repressão e Ditadura no Brasil de Soraia Ansara - Desarquivando a Ditadura - Memória e Justiça no Brasil (Édson Telles e Cecília Santos) - OAB e Ditadura Militar (Cid Vieira de Souza) - História Indiscreta da Ditadura e da Abertura (Ronaldo Costa Couto) - Ditadura militar, esquerdas e sociedade (Daniel Aarão reis) - O Governo Goulart e o Golpe 64 (Caio Toledo) - Os Senhores das Gerais (heloisa starlling) - Direito à Memória e à Verdade (CEMDP - comite de Desaparecidos - Ministério da Justiça) - A Ditadura (Envergonhada (1), Escancarada(2), Derrotada (3), Encurralada (4) Élio Gaspari - Imagens da revolução: documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971 (Aarão Reis). - Combate nas trevas: a esquerda brasileira – das ilusões perdidas à luta armada (Jacob Gorender) - A guerra da memória: a ditadura militar nos depoimentos de militantes e militares.(João Roberto Martins Filho). Basta? Deu trabalho ver alguns que estão nas prateleiras de cima das estantes. Se quiser outras indicações - respondendo às suas a que agradeço - posso procurar por mais algumas dezenas que tenho por cá. Assim sendo, não é por falta de informação que emito minhas opiniões diversas da sua. É talvez, por excesso.

Wellington em 07 de dezembro de 2011

Meu caro nai posso concorda com seu artigo, então a culpa é do preso politico, e nao daqueles que usurparam o poder, e como colocar a culpa da miséria no miséravel

ALCIONE em 07 de dezembro de 2011

Caro Setti, com todo o respeito, de tudo o que o Sr. colocou como motivo para não apoiar a luta (protestos pacíficos ou armados...), para mim se resume em MEDO E COMODISMO. Eu vejo uma luta JUSTA, HEROICA, CORAJOSA. Eu, confesso, também não tenho certeza se teria tido coragem para juntar-me a outros descontentes e partir para uma guerra assim, de mãos limpas contra um exercito sanguinário e com a grande mídia comprada. Também, quem sabe, faria o papel de covarde. Porém, ficaria moralmente, ao lado deles. Foi o meu pais e grande parte dos brasileiros que estava sob o tacão de coturnos, tendo que calar-se, bajular ou morrer. Eu me revolto, enquanto sindicalizado, quando ouço colegas (sou professor) desligar-se do sindicato alegando que ele nada faz, quando, na verdade, o que esperam é que o sindicato faça algo particular, quando a função dele é proteger a todos. Tudo o que os move é "se aumentos de salários vierem, eu, sindicalizado ou não, participando dos movimentos ou não, ganho igual aos outros, e não preciso autorizar o desconto em folha. Eu sugiro que a Lei sindical mude. Só ganharia os aumentos conseguidos em negociações quem fosse sindicalizado. Os outros deveriam negociar diretamente com os patrões. Não é justo? Quando falta coragem inventa-se desculpas. Abraço. Ah, Alcione, quer dizer então que quem prega a luta política pacífica é medroso e comodista? De onde você tirou isso? Era medroso e comodista o Gandhi? Era medroso e comodista Martin Luther King? Foi medroso e comodista Nelson Mandela, quando deixou a defesa da luta armada? Não apoiei, não apoio e nunca apoiarei a violência como forma de fazer política. Passar bem.

Ismael em 06 de dezembro de 2011

O PCB, ao qual pertenci, considerava a luta armada inviável e inconsequente, para usar termos da época, já que fatalmente resultaria no recrudescimento da repressão. O PCB era o único entre as esquerdas a conscientemente entender que o regime era em parte apoiado pelas classes populares, que qualificávamos de atrasadas em sua maioria na época. Porém, o PCB propunha, como de resto todas as esquerdas na época, a ditadura do proletariado a ser alcançada a partir de uma estratégia Gramisciniana. Todo mundo sabe disso, mas continuam fazendo de conta que existiram "mocinhos e bandidos". Hoje, apenas o que é verdadeiramente revolucionário é a democracia e a liberdade de emitir sua opinião e o PT ainda trablha para restringir esse direito.

Pedro uiz Moreira Lima em 06 de dezembro de 2011

Caro Luiz Brasileiro - Estou totalmente de acordo com sua analise, sua defesa e reconhcimento aos que lutaram e morreram pela causa liberdade. Maringhella,Presente!Joaquim Camara de Toledo,Presente!Bacuri,Presente!Lamarca,Presente!Aponolio de Carvalho,Presente!Mario Alves,Presente, Aldo de Sá Brito,Presente,Sonia Angel,Presente!Yara,Presente,Rubens Paiva,Presente!a TODOS MORTOS E MASSACRADOS NA GUERRILHA do ARAGUAIA - Guerrilheiros e Camponeses,Presente!A Advogados,Lideranças Camponesas assassinados pela luta de Justiça pela Reforma Agraria,Presente!a Luiz Carlos Prestes com seus erros e acertos mas em defesa do que considerava um BEM PARA O BRASIL,Presente!a Todos que Morreram,foram Torturados e sofreram perseguições pela Campanha do Petroleo é Nosso!Presente!A entrega " da Vida para entrar na História" Getulio Vargas,não ao Ditador mas ao Getulio Vargas eleito democraticamente que evitou 1964 em 1954, com seu suicídio,Presente!ao Marachal Lott que parou o golpísmo de 1954e fez a Volta ao Estado de Direito,Presente!A Todos que RESISTIRAM A UMA DITADURA FASCISTA MILITAR COM APOIO FINANCEIRO E MILITAR DOS EUA,PRESENTE!Aos Politicos,Empresarios e Jornalistas que resistiram,Presente! Aos que Resistem e Temem o Estado de Direito,aos que veem na Repressáo e Terrorismo de Estado a unica forma de manterem seus privilegios,aos que aceitam servi;os podres e covardes para manterem a Ditadura de Estado e finalmente aos que procuram conceituar de BONS e MAUS -MEU ABSOLUTO DESPREZO! Uma observacáo para o Reynaldo BH - procura versoes diferente - Ir a fontes do Grupo Guararapes,TERUMA e outras do tipo e valido.VAI TAMBEM ao TORTURA NUNCA MAIS!Leia o livro Geracáo 68... Ao tomar conhecimento das duas fontes tira sua conclusáo - náo existe em mim nenhum ataque pessoal a voce - E voce que os faz usando seus argumentos - de queriam a Ditadura do Proletariado,Justicaram,Assassinaram Inocentes,Mataram Civis e o pior usa e abusa usa do chaváo PATRULHISMO aos que estao em desacordo com voce. Sua opiniáo e táo valida como a minha,RESPEITO e uma coisa - Concordar e totalmente diferente. Nao concordo e serei sempre veemente na DEFESA de PERSONAGENS da HISTORIA do BRASIL - que sempre resistiram a injustica e opressao de um ESTADO sempre esteve de costas para o ANSEIO de JUSTICA do POVO BRASILEIRO - de um ESTADO que sempre esteve a SERVICO DOS FORTES E OPRESSORES. Caso queira conquistar isso nos saloes de Tribunais,em instancias politicas SEJA BENVINDO AO TIME - MAS RESPEITA TAMBEM OUTROS PROCESSOS DE LUTA, A PRACA E DO POVO! COMO O CEU E DO CONDOR! Pedro Luiz

SergioD em 06 de dezembro de 2011

Reynaldo-BH, só mesmo você para relembrar Don e Ravel. Se não me engano seu grande "sucesso" estourou em 1970. Que memória. Mais uma coisa. Quem o rotula de odioso direitista não entende nada de democracia. Nosso amigo Ricardo também recebe diversos "elogios" desses. De vez em quando é direitista, reacionário. Outras vezes é um perigoso comunista aliado ao PT. A vida é assim mesmo. Pensar sem dogmas é muito difícil para determinados públicos. Como diria Millor Fernandes: Livre pensar é só pensar. Grande abraço

Jeff em 06 de dezembro de 2011

Do lado petista a quem veja o medo da autoridade no olhar dela.... e do lado anti-petista que o olhar dela é de uma assassina.... Os dois lados podem se dar as mãos são equivalentes em tudo da loucura ao fanatismo.

Jeff em 06 de dezembro de 2011

Disso eu sei Setti mas dizer que pela foto vc viu isso foi um deslize seu. Voce deveria olhar a foto e aditivar ou não o que tem nela não a biografia da pessoa. Dizer dos dois oficiais escondendo a cara do olhar enigmatico dela...que pode denotar muitas coisas mas que não denota o medo que deveria ter quem esta naquela situação. Agora o nivel social da cabocla e dos dois milicos não consigo ver na foto.

JT em 06 de dezembro de 2011

Proponho que se contrate a fotógrafa argentina Irina Werning para refazer esta foto nos dias de hoje. A presidente Dilma está aí, de cabelos curtos ainda. Mas como será difícil encontrar os juízes covardes que esconderam seus rostos, podemos chamar alguns ex-ministros da atual administração - quem sabe o ex-ministro do trabalho, ou dos dos esportes, ou do turismo... Para quem não sabe do que estou tratando, segue o link desta própria coluna: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/de-volta-para-o-futuro-em-fotos/

Corinthians em 06 de dezembro de 2011

Setti, Se me permite, gostaria de parabenizar o Reynaldo-BH pela paz, pela tranquilidade, pela clareza e pelo texto de seus dois comentários. A verdade não tem lado. Fatos são fatos. O que ocorreu, ocorreu, o que foi escrito, foi escrito. Quem pegou em armas apoiava (e 50 anos depois ainda apoia) a ditadura dos Castro - que matou muito, mas muito mais do que a ditadura brasileira. Quem negociou e conseguiu acabar pacificamente com a ditadura foram os verdadeiros heróis como Herzog, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, o Sócrates. Os grupos armados ? Apenas terroristas do mais baixo nível, que queriam a sua ditadura comunista. É a história.

marcos moraes em 06 de dezembro de 2011

Fantastico. Parabéns! Quanto a essa conversa de tampar o rosto por causa do Mariguela...tolice. Ah, sim, o pai dela deixou 16 imoveis de herança porque foi do PCBulgaro. Se não tivesse sido deixava 160! MAM

bene em 06 de dezembro de 2011

Por que cobrir esconder o rosto? A cartilha do Mariguela pregava a execução de autoridades. Hoje policiais (federais, civis e militares) usam toucas para não serem identificados em operações. Com certeza o motivo naquele tempo, como nos dias de hoje, não era de vergonha.

Jeff em 06 de dezembro de 2011

Nossa só de ver uma foto ele percebe que se trata de uma jovem filha de família burguesa e educada em colégio de freiras.... Puxa é o nosso Nostradamus! Deixe de ser chato, Jeff. Essas informações são públicas e notórias, pelo menos para quem tem um mínimo de curiosidade e leu alguma coisa a respeito de Dilma. De todo modo, escrevi um longo perfil da presidente para o site de VEJA quando de sua eleição, e, além de vasta pesquisa que fiz, repórteres do site e eu próprio entrevistamos duas dezenas de pessoas, inclusive amigos de infância da presidente. Quando morreu, além de seus negócios, o pai de Dilma deixou de herança 16 imóveis.

SCF em 06 de dezembro de 2011

A coisa é simples: 1 - praticamente todos em princípio repudiam ditaduras de esquerda e direita, é perda de tempo discutir qual é a pior. 2 - mas o fato é que a regime militar foi um mal necessário; querer divulgar agora que a esquerda terrorista queria "restabelecer a democracia e a liberdade do cidadão", blábláblá... é cinismo e desonestidade intelectual. 3 - É óbvio que os militares não estavam envergonhados: manter o low-profile de suas identidades era um imperativo de seu serviço, assim como dilma*** se escondia com nomes falsos, disfarces, mudança de endereços... até ****** ser capturada.

Reynaldo-BH em 06 de dezembro de 2011

Setti, retornando por cá. Tenho recebido diversos mails de amigos que leram o seu comentário e que preferem – mesmo eu incentivando-os ao contrário – não publicá-los em seu blog. São pesquisadores e alguns funcionários públicos (ou de estatais) que temem alguma retaliação pois são dirigidos, nas empresas, por indicados por partidos políticos. Não os julgo. Este papel não me cabe. Mas um aspecto merece – a meu ver – que eu retorne por cá e escreva a todos. Mesmo com alguns tentando rotular-me como ”odioso direitista” , também sou acusado de ser leniente com as organizações de esquerda. Que deveria apontar os assassinatos de civis pelos grupos armados. Que o dono de um restaurante em SP foi friamente assinado por Marighela porque desconfiou-se que o mesmo haveria entregue o “ponto” onde eles se reuniam. Que um jovem pretendente a ser piloto, teve a perna amputada por uma bomba instalada no Consulado americano em SP, sem sequer saber do que se tratava. E que este mesmo cidadão recebe R$ 500,00 por mês como reparação e que o que instalou a bomba, baseado na mesmo lei, recebe R$ 1.500,00 de pensão. E outras dezenas de exemplos. Não vejo a menor necessidade de, na proposição de debate que seu post trás, expor estes fatos. Creio mesmo que já é fruto da Comissão da Verdade, onde histórias de ambos os lados serão brandidas na tentativa de justificar o injustificável, ou seja, a selvageria vivida. Repito aqui o que respondo nos mails citados. Mais importante que o horror daqueles tempos (por mais intenso, desumano e cruel que tenha sido) , em uma perspectiva histórica, é entender o porque chegamos à barbárie. Que tipo de apoio popular tiveram os militares para implantar uma ditadura que rasgou leis, humilhou o congresso, matou e torturou. Em nome de “valores cristãos”. Que tipo de correlação política desencadeou um Golpe e qual erro de avaliação as forças legitimamente eleitas de então cometeram para não se aperceber da quebra da normalidade democrática. Quando uma ditadura militar – tão absurdamente comum na América Latina – se transformou em uma ditadura sanguinária. Quando a população – e como – despertou para o monstro gerado em 1964. De que modo reagiu. Como a sociedade civil se organizou e combateu o arbítrio. Até onde esta luta verdadeiramente popular e às claras influenciou a derrubada da ditadura. Quais componentes atuaram para tantos anos de exceção. Tudo isso para garantir que jamais caminhemos no mesmo caminho. Que a Justiça julgue se pronuncie na seara adequada para esta discussão e decisão Que a Comissão da Verdade – instalada por lei votada pelo Legislativo de modo democrático e portanto, merecedora de minha submissão a ela, mesmo não entendendo a necessidade da existência – sirva de instrumento para revelar fatos e dados que serão matéria prima de historiadores. Quando no post você aponta erros, faz uma análise jornalística, pessoal e da história. Que pode ser aceita ou não. Transformar a chance de evitarmos novas ditaduras (sejam estas de que vieses ideológicos forem) é o que importa. E isto não reduz a importância de se conhecer, em detalhes, o passado. Ao contrário. Olhar com olhos críticos e isentos só ajudará na construção de um país que ainda está longe do que sonhamos para nossos filhos. Por isso, mesmo também não sendo compreendido por quem deseja que eu “confrontasse barbaridades” , continuo focado na sensatez que seu post trás a este debate que acontece em inúmeros blogs. Grande abraço. Obrigado por seu comentário, extremamente lúcido como sempre, caro Reynaldo. Abração

SergioD em 06 de dezembro de 2011

Ricardo, seu texto é excelente. Quanto a luta armada concordamos totalmente. Gostaria de lembra que o STM julgou não apenas os considerados "terroristas". Julgou também jornalistas, médicos, advogados e outros que se insurgiram contra a legislação ilegal que era imposta pela força das armas. Sua análise foi ótima, assim como as do Pedro e do Reynaldo-BH, embora eles sempre discordem um pouco. Mas, graças a Deus, esse é um BLOG democrático, talvez um dos mais democráticos de nossa imprensa. Agora, venhamos e convenhamos, como dizia a minha falecida avó. Me choca ler opiniões de pessoas que afirmam que durante a ditadura não foram afetadas de modo algum em suas vidas. As tocaram tranquilamente como hoje. Tocar a vida com "alguém" acima de você escolhendo o que você vai ver na TV ou no cinema. O que você vai ler no jornal, revistas ou em livros. Que vai analisar sua vida e sua atuação política para ver se é aceitável a sua indicação a cargos públicos, mesmo que você obtivesse aprovação em concursos. Deus do céu, esse é um tipo de vida tutelada que ninguém nesse país aceitaria hoje em dia. Isso para mim não é vida. Em 1978 minha namorada, e atual esposa, foi aprovada para um concurso público e um dos documentos necessários para a sua admissão ao serviço público era apresentar o "Atestado de Ideologia", emitido pela Secretaria de Segurança do Rio na famosa rua da Relação, no Centro do Rio. Pergunto a vocês: nossa sociedade atual aceitaria isso? Aceitaria que alguém dissesse como é permitido pensar? Grande abraço e parabéns pelo post. Obrigado, caro SergioD, pelos parabéns e sobretudo pelo eloquente comentário. Abração

Reynaldo-BH em 06 de dezembro de 2011

Não se araca as idéias atacando pessoas. Assim, sequer sinto-me atacado. E deste modo, evito responder a quem quer que seja. Todos temos história de vida. Respeito a de todos, ao menos com gesto de civilidade e convívio. Não respeito os que defendem a morte. A estes meu desprezo como seres humanos que não conseguem viver uma vida plena. Não é o caso, deixo claro. Não preciso elogiar o Setti, pois sei da integridade, história pessoal e retidão que sempre demonstrou ter na já longa (mais ainda com muito caminho pela frente) caminhada profissional. Desnecessário. Assim como também é derivar a discussão para acusações ou diatribes próprias de quem não suporta ser contrariado. O foco principal do post sequer foi tangenciado. Era ou não uma substituição de uma democracia por uma ditadura, seja esta do proletariado ou classista? Era ou não voz corrente o extermínio de opositores como voz corrente? Ou ataques eram propostos somente como defesa? Os manuais não pregavam a "inquietude" da burguesia com ações que infligissem baixas, até na população civil? E que eram justificadas como reação aos ditadores (sempre foram e serão)? Porque autocrítica é ofensa? Costumo faze-las sempre. E sempre me acho melhor após as mesmas. Ter visão crítica sobre si mesmo não diminui ninguém. Ao contrário, faz-nos crescer e ajustar o que viveremos. Mas entendo que quem não aceita crítica deve ter horror à crítica a si mesmo. A luta armada gerou o que ao fim e ao cabo? Ter estas visões me transforma em "informante do DOI-CODI" ou em "odioso direitista defensor de ditaduras"? Me faz fã de Don e Ravel? (Quem viveu sabe...) Ver hoje personagens que foram aliadas e suporte da ditadura ao lado de quem sofreu (e sofreu sim!) os horrores do Golpe é acusar o passado destes ex-combatentes armados, ou cobrar uma elasticidade de caráter que não entendo? O mundo é dividido (de novo) entre os ex-combatentes - que hoje se aliam aos algozes e que a eles tudo é permitido - e os "defensores da ditadura" (que jamais a defenderam, ao contrário COMBATERAM mas que são assim rotulados por discordar dos anteriores citados)? Odioso mesmo é colocar palavras nas bocas dos outros e ideias carimbadas à terceiros. Não sou guardião de lei e ordem. Para isto, no estado de direito, existem mecanismos que deveriam cuidar disto. Sou defensor do estado de direito sim. Das leis, que as combato quando acho-as injustas mas sempre no terreno das ideias e jamais desrespeitando-as. Se estas forem morais e derivadas do devido processo 0 democrático - legislativo. Impingir ofensas aos kilos e demonstrar contrariedade quase que raivosa não faz parte de meu arsenal de debates. Deste modo, mais uma vez, retiro o time de campo. Não por covardia. Até porque seria mais confortável alinhar com os novos poderosos e ganhar alguma vantagem por esta posição. Parece que estarei sempre na contra-mão de quem manda. Coisa de outsider. Repito, não debato - neste nível - por covardia ou fuga. A negativa se dá - acredite quem quiser ou quem me conhece - por respeito ao espaço do blog, a quem lê o que comentamos e a quem está disposto a ser confrontado. Com ideias. Enfim, por respeito a mim mesmo.

Pedro Luiz Moreira Lima em 06 de dezembro de 2011

Amigo Setti: Discordar faz parte da democracia - não concordo com voce.Louvo a sua opinião contraria ao discordar da luta armada mas em nunca transforma-la em uma posição de ódio,ódio devemos ter a ditaduras. Quantos aos ódiosos que duvidam de modo hipócrita da tortura, ou do imbecil modo de dizer "vai para Cuba"como condenar e horrorizar com a ditadura fascista brasileira è aceitar a ditadura de Cuba e alhures?Vão se Catar! Não aguento é a incapacidade de debater do Reynaldo BH - não estando de acordo com seu pensamento excludente de bons e maus combatentes é Patrulhismo Ideológico. As passeatas estudantis foram reprimidas a BALAS VERDADEIRAS e não de BORRACHAS ou seja um Guerrilheiro Urbano ou Rural eram reprimidos da mesma maneira,pixar um muro de "Abaixo a Ditadura" era um crime que poderia causar a morte como um ato armado.Me orgulho em ter panfletado e pixado muros em mimnha juventude,confesso que depois vomitava - medo e horror do que poderia acontecer comigo caso apanhado. Fazer autocrítia por ter resistido a uma Ditadura Cruel?que coisa mais sem sentido. Sabe ReynaldoBH - os que morreram em combate(minoria) e os que morreram na tortura e desparecimento - para mim voce divide - os que resistiram com ARMAS mereceram - os que não pegaram em ARMAS SOLIDARIEDADE? Que loucura de sua parte dizer que foi o MDB responsavel pelo fim da ditadura quer saber UMA PINÒIA!a anistia proposta pelo MDB era mais ainda restrita que da Ditadura de 79! Na luta pela Anistia da Constituinte de 88 - Ulisses,FHC,Mario Covas, Jose Richa,Pimenta da Veiga,Aecio Neves... - se acovardaram com uma ameaça vazia do Ministro do Exercito Leonidas Pires Gonçalves,um general sem comando e sem respaldo das tropas.Foi da Escola Militar de Realengo da turma de 1939,não se apresentou como voluntario para a recem formada FEB - como fizeram a maioria de sua turma.Ficou no Brasil como ajudante de ordens de um general com simpatias aos nazifascistas. Foi com a chantagem desse general que em programa de TV se dizia orgulhoso de ter comandado o DOICODI, que nosso congressistas se acorvadaram. Peça, ReynaldoBH a Comissão da Anistia o livro(é gratuito)- Geração 68 - leia os depoimentos dos que resistiram de armas e sem armas a Ditadura Fascista Brasileira e depois diga se devem fazer autocrítica. Voce procura o comportamento atual de ex combatente armados da ditadura e com isso desmerecer a tantos moços e velhos de todas as idades e sexos - de alguma forma contribuiram e ajudaram a luta armada? Sabe duma coisa chega!e se dizer que estou fazendo Patrulha Ideológica com voce - não o diferencio em nada dos pregam - o Ame-o ou Deixei-o, é o escapismo que os caras utilizam para se apresentarem como os Guardiães da Lei e da Ordem. Amigo Setti - louvo e repeito a todos que combateram a Ditadura Fascista Brasileira - não excluo nunhum - todos que resistiram COMBATERAM O BOM COMBATE. Os rostos tapados dos dois oficiais - representam bem o BURRO E IMBECIL CORPORATIVISMO MILITAR ATUAL QUE RESISTEM A COMISSÂO DA VERDADE. Os jovens militares de hoje nada têm haver com os militares do golpe militar de 64,os jovens militares e hoje estão na defesa da Amazonia,de nossoa mares, rios e fronteiras. Um, abrtaço Pedro Luiz

Luiz Brasileiro em 06 de dezembro de 2011

Senhor Ricardo Setti, quero deixar aqui meu comentário porque considero algumas de suas idéias sobre fatos históricos equivocadas e outras injustas, estas sobre pessoas. Julgar que quem pôs fim à ditadura foi a política pacífista de quem quer que seja é um engano inaceitável, pois quem pôs fim à ditadura aquartelando o Exército foi o próprio Exército através da facção chamada "castelista" ou "grupo da Sorbone", em alusão à ESG onde muitos deles tinham sido instrutores ou sido formados. A facção "castelista" comandada por Geisel e Golbery enquadrou a outra facção chamada de "linha dura" restaurando e hiererquia e a disciplina demolida pelos baderneiros defensores da ditadura sem prazo para terminar como forma de governo. A tentativa civil de derrubar a ditadura pelas armas fracassou mas isto não invalida a tese de que só a força vence a força. Ilustremos esta situação com um fato histórico onde as duas teses são encarnadas no pacifismo de Gandhi e na belicosidade de Hitler. É eloquente que o primeiro jamais venceria o segundo; para impor uma derrota a este só Exércitos melhor armados e treinados como de fato aconteceu. A luta armada dos civis para por fim à ditadura foi um épico em nossa história, só encontrando paralelo no episódio do cerco feito pelo Exército e a resistência oferecida pela população civil no arraial de Canudos, épico perenizado na obra de Euclides da Cunha. Comunista ou não, nenhum inimigo de uma ditadura é ilegítimo e em princípio nenhum método para combatê-la é condenável. Atribuir a todos os que fizeram a luta armada o propósito de querer implantar outra ditadura é desconsiderar alguns fatos. Por exemplo, a Guerrilha de Caparaó não foi uma tentativa de guerrilha feita por comunistas; as organizações guerrilheiras tais como VPR, VAR-Palmares, ALN, MR-8 eram todas dissidências do Partidão e não tinham a URRS como modelo. Comunista mesmo foi a Guerrilha do Araguaia conduzida pelo PCdoB. A ALN de Marighella não era um Partido Comunista. A ruptura dele com o Partidão foi profunda e dizia respeito principalmente à teoria organizacional leninista, ao Partido Comunista como organização de revolucionários. Daí, ele não defender outra ditadura para substituir a que combatia. Quanto à possibilidade de vitória da tentativa civil de derrotar a ditadura para apreciar seu acerto vemos que este é um critério insignificante, desprezível até. Spartaco e Zumbi dos Palmares não lutaram por vislubrar no horizonte a vitória mas para preservar a dignidade e a liberdade. Se pensassem em vitória teriam vivido como escravos, a melhor escolha para os que teêm vocação para o cativeiro nas situações em que a vitória não está no horizonte. Assim, considero um equívoco atribuir a derrota da ditadura à política pacifista dos democratas que correram para debaixo da cama para melhor defender a democracia. Considero também que desqualificar pessoas que estavam em franca dissidência com o comunismo como imbuidas do propósito de derrubar uma ditadura para implantar outra uma injustiça pois este julgamento não se ampara em fatos. É indubitável que é uma injustiça com pessoas tão corajosas e dignas tentar diminuir a grandeza de sua gesta.

Corinthians em 06 de dezembro de 2011

Acabei de ler o seguinte post do Reinaldo Azevedo, que divulga uma entrevista muito boa do cineasta que fez o filme Reparação. http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/se-voce-nao-conhece-a-historia-de-orlando-lovecchio-vai-conhecer-agora-e-um-enredo-em-que-a-vitima-e-punida-e-o-bandido-beneficiado/ Comissão da Verdade ? É mentira...

Corinthians em 06 de dezembro de 2011

Setti, Acho que este é seu melhor texto sobre este tema. Colocou os pingos nos is. -- P.S. Não duvido que a Dillma tenha sido sim torturada, mas acho que há um certo exagero no fato - para mim realmente esta foto não mostra alguém que sofreu 22 dias de tortura e foi julgado no dia seguinte.

Marcelo Dornelas em 05 de dezembro de 2011

Acho importante também que se diga que os militares começaram a arrochar depois da explosão do aeroporto de Guararapes em 1966,a partir do qual se inaugurou uma série de atentados por todo país daquela data em diante.A esquerda diz que tiveram que usar de armas como último recurso ao AI5,mas na verdade ela já vinha se organizando para a luta armada depois do golpe militar já a partir de 64/65.

José Alberto Scur em 05 de dezembro de 2011

Setti concordo e reafirmo que o terrorismo desencadeou a reação das forças armadas, que tão bem protegeram a sociedade, alias preceito constitucional. Com referencia ao rosto coberto, não acredito em vergonha, mas sim autoproteção dos juizes da sanha assassina dos desmiolados. Posição, alias tão bem explanada pelo Reinaldo Azevedo. Ainda é comum as pessoas da epoca, como eu, referi-se as restrições determinadas pelas Forças Armadas, tipo não era permitido aglomeração nas rua com mais 2 duas pessoas já eram abordados. Bem, eu nunca tive medo das ações das forças do governo. Meu medo era tomar um onibus, ou entrar em um banco e levar uma bomba na cara como muitas que ocorreram.

Marco Balbi em 05 de dezembro de 2011

Setti! Eu também vou fazer uma análise da foto, discordando de você em alguns pontos. Em primeiro lugar fica a suspeita de a mesma servir tão somente para alavancar as vendas do livro. Em segundo lugar causa estranheza o fato de o tribunal, no ano passado, ter vedado qualquer consulta ao processo dela e agora, de repente, surge uma foto que estaria apensada ao processo? Outro ponto, em tempos de alta tecnologia em imagens, você conhece bem do assunto, não é possível que a foto seja uma montagem ou tenha sido adulterada ou alterada? Considerando o ângulo em que a cena foi retratada, não poderiam os dois juízes que aparecem na foto, estarem lendo alguma coisa, de cabeça baixa ou com o rosto encoberto? E, caso tenham efetivamente buscado se esconder, não estariam receosos da reação das organizações a que a acusada pertencia, de serem os próprios ou suas famílias retaliados? Afinal, tal procedimento terrorista era comum na atuação das organizações. Quer queira, quer não, existia uma legislação em vigor, que estava sendo cumprida, incluindo o tribunal que a julgou e a condenou. Basicamente estas são as idéias que gostaria de compartilhar com você.

Angelo Losguardi em 05 de dezembro de 2011

Caro Setti, Como você pode ter certeza que os militares da foto estavam com vergonha? Eles declararam isso? Não acha coincidência todos eles terem tampado o rosto? Que eu saiba, até entre os canalhas existem os orgulhosos. Não me consta que havia uma vergonha generalizada entre aqueles que prestaram serviços à Revolução de 64. O que eu creio que a foto mostra é o temor de serem identificados e assassinados por terroristas. Sim, terroristas. Bizarro seria se os juízes militares usassem capuzes, pra não mostrar o rosto nem aos réus. Essa foto, pra mim, não significa simplesmente nada.

Geneuronios em 05 de dezembro de 2011

Quando uma pessoa sofre certas atrocidades,a mentalidade dela muda, ela passa a dar mais valor à vida, à honestidade, à preocupação com o próximo. NADA disto faz parte do caráter da nossa presidenta. O que me faz duvidar de muitas coisas que aconteceram com a barbie socialista.

Reynaldo-BH em 05 de dezembro de 2011

Não se deve falar que um avião caiu por corresponsabilidade do piloto. Por que ele consta da lista das vítimas. Não se pode falar da irresponsabilidade do jovem que contraiu AIDS injetando drogas com seringa usada ou praticando sexo sem proteção por que a dor da doença já basta como suficiente. Não se fala do retrocesso social que a Igreja teve com o santo padre João Paulo II pois ele é ... santo. Embora tenha sido uma das figuras marcantes do século passado, fez com que o Concílio Vaticano II fosse colocado em dúvida. Mas releituras da história são sempre bem-vindas quando se busca a verdade. Assim é a visão – distorcida – da Ditadura. Em alguns casos, admito, por inocência de vítimas ou excesso de dor decorrente do que todos vivemos nos anos de chumbo. Em outros, por esperteza política para ter um eterno habeas corpus mesmo na democracia que hoje vivemos. São os heróis que não fazem uma autocrítica. São imunes ao contraditório. Se julgam acima (e além) da história. Usam a sobrevivência como uma medalha onde ter sido torturado equivale à Cruz de Ferro! Caminharam caminhos errados. E continuam a não admitir sequer a discussão. Patrulham as visões – históricas e visíveis – como se entender a história para não repeti-la possa ser feito com uma única visão. Pensamento único gera verdades únicas. E fatos históricos destorcidos. Ao admitir o erro histórico da luta armada não se está defendendo a barbárie dos militares como gen. Muricy ou apaniguados assassinos como o psicopata Fleury. Quando se faz uma análise isenta do que houve naqueles dias tenebrosos, não se busca uma justificativa para a ditadura. Pois não há. Os erros aqui apontados já fazem parte da história do Brasil. E digo isto de modo doloroso. Vivi ambos os lados da moeda. Quem muito próximo a mim que, pela idade e sabedoria dos anos vividos, se posicionava contra a luta armada e outro – igualmente próximo – que pela juventude, coragem e justo inconformismo queria acelerar este processo. Que só ganhou sobrevida a partir destas tentativas. A ironia foi que a mesma censura que protegeu os ditadores de hospício também serviu para ocultar a verdadeira face de um movimento que acreditávamos libertador. Somente quem tinha acesso às universidades, movimentos organizados e uma intelligentsia ativa entendia que não se tratava de democracia. Antes, substituição de uma ditadura por outra. Lembro-me do susto que tomei quando ouvi, em uma das tais reuniões que participava como penetra, críticas violentas à Democracia. Era tida como um regime burguês que só atendia às elites. Isso se chocava com o que ouvia em casa. E que acreditava. A mesma censura que permitia a tortura cruel e desumana nos porões dos DOI-CODI’s da vida não permitia que tivéssemos acesso aos manuais de guerrilha que pregavam execuções sumárias e justiçamentos sem defesas, de autoria da totalidade dos grupos de resistência armada. Violência gerando violência. E uma inocência imensa de se crer que facções de adolescentes poderiam derrotar FFAA estáveis e intensamente armadas, que além de tudo, estavam impregnadas de uma selvageria ímpar. Quem derrubou a ditadura não pegou em armas. Foi o movimento da anistia, Ulisses enfrentando cachorros, o velho e digno MDB autêntico, a resistência estudantil, os sindicatos (já aí com Lula derrotando os pelegos), os militares que eram profissionais enquanto soldados, a Igreja Católica engajada (com dom Paulo Arns à frente), a ABI de Barbosa Lima Sobrinho, OAB de Raymundo Faoro, etc.. Enfim, a cidadania. Que não tem rosto identificável até hoje. Os que identificamos não são reconhecidos pelo que fizeram de bom a este país. Foram substituídos pelos rostos de Zé Dirceu, Genoíno, Marighela, Vanda e que tais. Os rostos que vemos são os dos exilados e dos combatentes de esquerda que puderam retornar ao Brasil após a anistia. Nada contra. Exceto o reducionismo histórico de valorizar uma ação falida e fracassada e quase fazer desaparecer todos os que, sem armas, trouxeram a democracia de volta. Esta foto de Dilma é bastante esclarecedora. Uma jovem, de 22 anos, sendo julgada por um tribunal de exceção. Onde juízes escondem o rosto (discordo que “estejam lendo papéis” como se lê em algumas opiniões) com receio do julgamento histórico. Nada vejo de heroico ou tocante nesta foto. Sinto somente uma imensa dor pelo eero de avaliação de DIlma e de outros. Ela sobreviveu. Outros não. E todos impregnados de uma linguagem de caserna recheada de chavões stalinistas. Há dezenas de fotos iguais. Centenas. E outras que não puderam serem feitas, pois os acusados morreram antes. Emociona-me mais ver uma foto da manifestação das Diretas Já na Candelária. Ou os exilados retornando nos braços de desconhecidos nos aeroportos. Ou ainda fotos de assembleias estudantis, sem falar na de dr. Ulysses enfrentando os cachorros (espécie canina mesmo) da PM da Bahia. A vitimização dos vencedores (sim, na perspectiva histórica são vencedores. Estão no poder, mesmo tendo sido coadjuvantes -por estarem injustamente exilados - da luta popular, das ruas) sempre é usada em qualquer sociedade como isenção de culpas e glorificação de “heróis”. Não é assim no mundo real. Na vida não devemos temer o diagnóstico mas sim a doença. Aquelas sociedades que são maduras sabem separar os fatos e dar o peso exato a cada um dos envolvidos. E fazer justiça a quem mereça, historicamente, tê-la. Quando pararmos de dividir o Brasil entre nós e eles, entre bandidos e mocinhos, entre os que nunca erram (quase com uma infalibilidade papal!) e os que erraram sempre, talvez tenhamos aprendido a lição. E tiraremos ensinamentos dela. Até lá, alguns de nós continuará a ser acusados de sermos de direita, apoiadores de ditaduras ou viúvas do Golpe de 64 (recuso-me a dar o nome de Revolução!) ao defendermos o fim da mitificação que só leva a distorcer o passado, buscar dar razão a um erro histórico perpetrado contra outro erro mil vezes maior. Mas ainda assim um erro. .......................... Caminante, son tus huellas el camino, y nada más; caminante, no hay camino, se hace camino al andar. Al andar se hace camino, y al volver la vista atrás se ve la senda que nunca se ha de volver a pisar. Caminante, no hay camino, sino estelas en la mar. (António Machado). Reynaldo-BH, a lucidez em pessoa. Obrigado, meu amigo. Você sempre enriquece este blog! Abração

Mario sergio pacheco de sousa em 05 de dezembro de 2011

Ricardo,eram crimes contra a segurança nacional os TRIBUNAIS EXISTAM ATÉ HOJE. Os Militares que ali estão são SORTEADOS e obrigados a atuar como juíz militar o similar civil é o jurado. O julgamento era e é comandado por um juíz TOGADO ,os tribunais pertencem ao poder JUDICIÁRIO,PENA QUE NINGUÉM FALE DAS MUITAS ABSOLVIÇÕES OCORRIDAS. Voce ja viu alguma foto de julgamentos desse tipo em CUBA,CORÉIA OU CHINA?Não vamos falar dos tribunais de STALIN.GRATO Os tribunais existem até hoje, mas a legislação fascista, autoritária e empurrada goela abaixo autoritariamente aos brasileiros, não. Eram, sim, tribunais de exceção. Continuam existindo, mas deveriam ser extintos. Democracia não precisa de tribunais militares. Que se julguem os militares e policiais militares que cometem crimes na Justiça comum, a que se submetem todos os demais brasileiros.

Marcelo Dornelas em 05 de dezembro de 2011

"Se é “esquerdista” abominar a ditadura militar, então, sim."-Setti Setti,mas vamos aos fatos,os militares não estavam à toa no quartel e num belo dia decidiram dar um golpe de estado,eles foram pressionados pela população(lembra da marcha para a família com Deus?)apoiada pela igreja católica,empresários,políticos como JK,Carlos Lacerda,Ademar de Barros,Magalhães Pinto,etc,e pela mídia,que viam em João Goulart(simpático ao comunismo,e que estava viabilizando um caminho para a esquerda chegar a este objetivo)tanto que no dia seguinte os militares foram elogiados por toda imprensa. "Ela me roubou minhas liberdades individuais durante a maior parte da minha juventude." Setti Pra quem não se envolveu em luta armada ou política como meus avós,pais,tios,etc,podia se viver tranquilamente,sair do país,tanto que estudaram,casaram,constituíram famílias,etc,nunca os vi reclamando de ditadura alguma,tivemos copa do mundo,jovem guarda,o Brasil crescia 15% ao ano no "milagre econômico" de Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões. "Ela sequestrou, torturou e matou pessoas."-Setti Sim,fizeram isso com os guerrilheiros que não eram também "santinhos"?Explodiam bombas,sequestravam pessoas,assaltavam bancos,cometiam justiçamentos,etc. "Cometeu desatinos, permitiu roubalheiras e privilégios, rasgou uma Constituição democrática." Nem se compara aos escândalos que temos hoje,nenhum general-presidente morreu rico e nem denúncias de corrupção no alto escalão.A previsão era de entregar o governo aos civis em 6 meses,mas com as tensões da guerra fria pelo mundo,acabaram por prolongar o regime por tempo indeterminado.Em 64 não existiam opções,a esquerda estava pronta pra um golpe. "Mas não sou de esquerda, não. Já fui."-Setti Graças a Deus,Jesus salva até esquerdista,rs. "Hoje sou um liberal, a favor da democracia liberal, do capitalismo, de um Estado enxuto — mas com força para regular e fazer cumprir –, das liberdades democráticas, dos valores ocidentais."-Setti Eu sou um liberal/conservador,ou conservador de direita que defende o livre-comércio. "Abominei e abomino a ditadura militar, bem como abomino as ditaduras comunistas."-Setti Idem. Visite meu blog Setti: www.marcelohdornelas.blogspot.com

mehraldas em 05 de dezembro de 2011

A impressão que a moça da foto passa é de arrogância. Não parece alguém que tenha sido severamente torturada. E não parece plausível que os juizes, supostamente agindo dentro da legalidade, escondessem o rosto por vergonha.Não seria por auto-proteção? O intrigante é imaginar quem produziu a foto? A imprensa da época? Mas como essa foto não foi censurada?

Renato em 05 de dezembro de 2011

Prezado Setti: Ou essas pessoas eram incapazes de derrubar os militares ou foram responsáveis pelo prolongamento da ditadura. Uma coisa não combina com a outra. Também não faz sentido assegurar que essa resistência tinha, como objetivo, a implantação de uma ditadura de esquerda. A intenção, na época, era resistir à democracia liberal no estilo norte-americano, já que os Estados Unidos eram o império a ser combatido. Se analisarmos a questão pela ótica da ideologia, teremos que pensar, também, na militância da imprensa, que, à direita, lutou pela deposição de Goulart e pela implantação do regime militar. Ou seja, o tema é complexo. Por isso, o que vejo na foto é uma jovem militante, que pensou em mudar seu país sem ter nenhuma condição para isso. Idealismo que só valoriza suas atitudes. Mas, e do outro lado, podemos também dizer que havia algum idealismo? Ou será que era o conservadorismo rançoso que orientava a maioria dos militares, boa parte das classes médias e a quase totalidade da imprensa?

Esron Vieira em 05 de dezembro de 2011

Concordo com vc no comentário feito aos militares que tinham censo de justiça e corajem. Ao menos os covardes sabiam que prestavam um papelão, senão posariam de justiceiros úteis. Sob um regime de exceção como aquele, cada um teve a sua forma de reagir, portanto não me coloco como julgador das pessoas. Ñão sei se eu entraria na luta armada( provavelmente não), nem por isso deixo de adimirar quem realmente foi abnegado(a) e teve coragem de partir pra uma luta que estatisticamente, era impossível de ganhar. Acredito que tanto no meio do capitalismo (direita), quanto no socialismo (esquerda),da época, a grande maioria era constituida de pessoas que acreditavam em Democracia. Apenas uma pequena minoria dos dois lados que tinham tendencia à ditadura. Portanto não concordo quando acusam os revolucionários de quererem trocar uma ditadura por outra. A luta contra a ditadura foi travada por artistas, intelectuais, jornalistas e quem partiu sim pra luta armada. Não vou julgar ninguem como errado por ter agido de diferentes formas na resistencia à força desproporcional que estava em poder dos ditadores, que assim o faziam não só pelo próprio interesse (peculiar de ditadores), mais para atender os interesses vindos de Washington. Quanto a perca de vida de inocentes, os detentores de poder sempre ceifaram mais vidas que qualquer revolucionário na história da humanidade. Os ditadores massacram a população pra mostrar a força e espalhar o temor. Os revolucionários não podem se dar a este luxo, pelo contrário eles tem de ganhar a simpatia das massas, portanto suas incurções são mais seletivas.

Marcelo Dornelas em 05 de dezembro de 2011

Setti,você está muito esquerdista,o que está acontecendo?! Se é "esquerdista" abominar a ditadura militar, então, sim. Ela me roubou minhas liberdades individuais durante a maior parte da minha juventude. Ela sequestrou, torturou e matou pessoas. Cometeu desatinos, permitiu roubalheiras e privilégios, rasgou uma Constituição democrática. Mas não sou de esquerda, não. Já fui. Hoje sou um liberal, a favor da democracia liberal, do capitalismo, de um Estado enxuto -- mas com força para regular e fazer cumprir --, das liberdades democráticas, dos valores ocidentais. Abominei e abomino a ditadura militar, bem como abomino as ditaduras comunistas. Abraços

Marcelo Dornelas em 05 de dezembro de 2011

A legenda da foto da revista Época * está induzindo todo mundo a erro, fazendo pensar que aquela Dilma ali mostrada foi torturada durante 22 dias e, no 23º dia, ela teria sido fotografada, sentada para interrogatório na Justiça Militar. Daí, as alegações sobre a falsidade das torturas, pois ela não apresentaria sinais e marcas evidentes de quem sofreu violência física cruel recente. Não é por aí. A foto é de novembro/70, Dilma foi presa em janeiro/70. Há um período de aproximadamente 10 meses separando os dois fatos. Os defensores da ‘verdade’ podem alegar que dez meses são suficientes para que as marcas de tortura desaparecessem. É razoável. Não se pode cair de novo na mesma arapuca. Os esquerdistas, petelhos e agregados vão deitar e rolar, como o fizeram em 2009 com a ficha criminal da pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, que a Folha publicou. Era falsa. A maioria das informações referia-se a Dulce Maia, militante da VPR que participou do atentado a um quartel em São Paulo, matando o soldado Mario Klozel. Muito mais reveladora que a foto da revista Época é a afirmação de Natael Custódio (é caminhoneiro hoje aí em Londrina). Ele tinha um ‘ponto’ com Dilma, no dia 20 de janeiro, quatro dias depois que a presidanta tinha ‘caído’. Ela levou a polícia ao encontro e Natael, não sabendo de nada, foi preso. Ora, o que se sabe é que na OBAN o pau comia firme assim que o militante caía exatamente para ele abrir o(s) ‘ponto’(s) no menor tempo possível; a falta ao encontro alertaria os militantes para a queda do ‘cumpanhero’, dando tempo para que escapassem. Se Dilma foi levado ao ‘ponto’ (um encontro marcado na rua, por segurança) é porque não devia estar arrebentada. Uma pessoa que foi ‘barbaramente torturada’ durante quatro dias para abrir o bico não vai aparecer andando no meio da rua, sem chamar a atenção. Ou seja, será que Dilma ‘cantou’ rápido demais? Ela mesma gosta de repetir que levou muita palmatória na sola dos pés. E saiu andando pela rua?!

Rosa Maria Pacini em 05 de dezembro de 2011

Setti, concordo integralmente com você, pois pelos mesmos motivos também deixei de apoiar a luta armada. Na verdade, estive bastante envolvida com o movimento contra a ditadura até o Ato Institucional número 5, quando muitos de meus colegas resolveram partir para a luta armada;grande parte tendo perdido a vida ou ficado com sequelas gravíssimas. Por isso tudo não consigo admitir o modo com esse "pessoal de esquerda", salvo raras exceções, se comporta ao chegar ao poder. Demonstram não ter a menor integridade, o menor caráter e, sobretudo, o menor comprometimento com a qualidade de vida do povo em nome do qual deveriam governar.

Douglas Correa em 05 de dezembro de 2011

Ricardo sua visão qto aos rostos tampados pode corresponder a verdade , porem outras teses foram levantadas e obviamnte vão de encontro a sua. O justiçamento por parte dos terroristas tambem trazia insegurança a militares, pode ser? Voce deve observar que policiais do RJ em boa parte não saem de casa fardados ou expõe em varais suas roupas para evitar serem reconhecidos. Muitos juizes da Italia compareciam somente de maneira "virtual" nos julgamentos e a assinatura de suas setenças eram codificadas para evitar que elementos da mafia os reconhecessem e os justiçassem como fizeram com promotores , juizes, policiais , etc Será que esses policiais e juizes tem VERGONHA ou CULPA do que fazem ou tentam se preservar ? Veja o depoimento do Sr. Carlos Eugênio da Paz a novela do SBT Amor e Revolução e observe o que "eles" consideravam justiça em seus "tribunais" Não defendo agressões de qualquer tipo a pessoas detidas e a disposição da justiça. Engraçado é que boa parte da esquerda que condena esses meios , inclusive julgamentos , não os condena em CUBA. Democracia só combina com imprensa livre e sem presos politicos.

Luiz em 05 de dezembro de 2011

"É público e notório" na versão dela. Quem corroborou suas afirmações de ter sido torturada fisicamente? Não vale dizer que foi torturada psicologicamente; isto ainda acontece todos os dias na fila do SUS, por exemplo!

henrique em 05 de dezembro de 2011

Para mim o mais plausível e que os militares preservassem sua identidade para não serem "justiçados" pelos colegas dela ainda soltos.

Douglas Correa em 05 de dezembro de 2011

fINAL ESTRANHO !!! fALTOU ALGUMA COISA ??? Você tinha razão. Ficou um pedaço de frase pertencente a outro parágrafo no final, que não pertencia àquela parte do texto. Muito obrigado por sua atenção. Já corrigi. Abração, Douglas.

Luiz em 05 de dezembro de 2011

Eu vejo uma jovem que parece saída de um salão de beleza; bem arrumada; não alguém que sofreu "severas torturas", conforme o "chapa branca" Ricardo Amaral. É público e notório que a presidente foi torturada. Você acha que os torturadores deixavam as pessoas torturadas aparecerem aos pedaços nas auditorias militares, onde, apesar dos pesares, havia jornalistas cobrindo os julgamentos?

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