A educação e a escola pública deveriam ser prioridade 1 dos governos. Sem melhorar a escola pública, o Brasil não chegará a lugar algum Foto: @Fotos Públicas)

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Cristovam Buarque: seu projeto obrigando filhos de políticos a estudarem em escolas públicas deve ser visto apenas como uma provocação inteligente

É coisa organizada, de um ou outro sindicato de professores.

De repente, vindos do nada, comecei a receber comentários, em grande parte agressivos e mesmo insultuosos, em razão de um post que publiquei, imaginem, no dia 5 de novembro de 2010!!! – há mais de três anos, portanto.

No post, eu me referia a um projeto de um homem decente, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) e um dos baluartes em defesa da educação no Congresso.

Mas baixei a lenha no projeto. E expliquei as razões, que explico de novo.

A educação e a escola pública deveriam ser prioridade 1 dos governos. Sem melhorar a escola pública, o Brasil não chegará a lugar algum.

Dito isso, considerei, e continuo considerando, completamente delirante e descabelado o projeto de lei 480/07, de sua autoria, que foi apresentado há 4 anos, recebeu parecer desfavorável, mudou de relator e continua em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O projeto obriga “os agentes públicos eleitos” — o que vai de presidente da República a vereador — a matricularem “seus filhos e demais dependentes em escolas públicas” até 2014.

Provocação e desafio

Desafiar os políticos que não se preocupam suficientemente com a educação — presidente, governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais, prefeitos, vereadores — a matricularem os filhos em escolas que deveriam ser melhores é um bom desafio para fazer em discurso, na tribuna do Senado ou em palanque.

É, escrevi então, e repito agora, uma ótima provocação, é uma forma de constrangê-los e mostrar que o rei está nu.

Transformar isso em lei, porém, e interferir na vida privada e nas decisões sobre a família — “filhos e demais dependentes” — de cidadãos que, circunstancialmente, são políticos, não tem o maior cabimento. É algo intrínsecamente absurdo. Como obrigar a terceiros – filhos de políticos – a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, por lei, em razão de uma circunstância que nada tem a ver com eles?

Falei em direitos civis, e não em educação

Não se pode OBRIGAR alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa em virtude da atividade de outras pessoas, mesmo que estas sejam seus pais. É ilegal, inconstitucional e uma violência.

Pois bem, essa postura, que tem a ver com os DIREITOS CIVIS das pessoas, e não com a educação, me valeu as maiores barbaridades. Que eu desprezo quem estuda em escola pública, que eu sou contra a escola pública, que eu tenho preconceito – e por aí vai.

Na verdade, se vocês me perguntarem se eu acharia BOM que os filhos de políticos e outros homens públicos estudassem em escolas públicas, para, longe de seus gabinetes refrigerados, terem uma ideia de como eles próprios não priorizam a educação, de como os professores, em grande maioria, são mal pagos e desestimulados, como lhes falta planos de carreira, como as escolas, também em grande maioria, são mal equipadas e mal conservadas, como há drogas e violência em seu âmbito, que afetam inclusive os professores — e por aí vai –, aí, sim, eu concordaria.

Em favor da escola pública

Sou inteiramente a favor da escola pública. Junto com a segurança pública, a educação, e sobretudo, acima de tudo, a escola pública, deveriam ser prioridade número 1 de todos os governos — federal, estaduais e municipais. É um descalabro e uma vergonha que assim não seja.

Meus pais estudaram em escolas públicas, se formaram em universidades públicas e foram professores em escolas públicas. Três de meus 4 irmãos estudaram em escolas públicas,  e tanto eles como eu nos formamos em universidades públicas.

O que eu critiquei, e continuo criticando, é um projeto que obriga crianças e jovens a fazer isso ou aquilo em funçao da atividade dos PAIS! O que é que eles, jovens e crianças, têm com isso?

Imagino que, sendo o senador Cristovam o homem inteligente e preocupado com a educação que é, certamente apresentou o projeto sabendo que jamais será aprovado, mas para levantar a discussão da fundamental questão da escola pública. E que ele deve ser visto como uma provocação.

Sem melhorar a escola pública, o Brasil não chegará a lugar algum.

Mas ela não vai melhorar, de jeito nenhum, se projetos como esse forem levados a sério.

O projeto é demagógico e, examinado ao pé da letra, tem caráter fascista.

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60 Comentários

Bruno Albuquerque em 23 de fevereiro de 2016

Desculpe-me mas discordo em muito do seu ponto de vista. O direito civil de um politico eleito socialmente é representar esta fração de sociedade incondicionalmente. Se quer prezar por direito privado então não se candidate. Em sociedades ditas mais avançadas isso é tão comum que chega a ser impensável discordar. Porque temos uma mentalidade patrimonialista. O governante eleito acha que a máquina do estado é dele para fazer o que quer. Uma deturpação total do sentido de Republica. Vou ainda mais alem: defendo que nem deveria ter salário. Tem que ser uma atividade altamente altruista em beneficio da sociedade como um todo. Pode ter claro os serviços subsidiados como alimentação, moradia, transporte e vestuario. Mas somente.

professorbrunoalbuquerque@gmail.com em 23 de fevereiro de 2016

Desculpe-me mas discordo em muito do seu ponto de vista. O direito civil de um politico eleito socialmente é representar esta fração de sociedade incondicionalmente. Se quer prezar por direito privado então não se candidate. Em sociedades ditas mais avançadas isso é tão comum que chega a ser impensável discordar. Porque temos uma mentalidade patrimonialista. O governante eleito acha que a máquina do estado é dele para fazer o que quer. Uma deturpação total do sentido de Republica. Vou ainda mais alem: defendo que nem deveria ter salário. Tem que ser uma atividade altamente altruista em beneficio da sociedade como um todo. Pode ter claro os serviços subsidiados como alimentação, moradia, transporte e vestuario. Mas somente.

Alexandro em 05 de fevereiro de 2014

É como um produtor de morangos que não come os próprios morangos, ora, ninguém obriga ninguém a se candidatar...direitos civis? ok, lembre-se que A SOCIEDADE VEM PRIMEIRO, o indivíduo depois, afinal a investidura do cargo público nada mais é do que um privilégio que o povo investe e confia...qual a contrapardida mesmo???

Julio Cezar em 09 de dezembro de 2013

O blog não dá curso a petições, abaixo-assinados e similares, seja qual for a causa em questão.

Povo em 04 de novembro de 2013

Hipocrisia ! Os pais, sendo responsáveis pela educação de seus filhos, deveriam se responsabilizar também por suas escolhas. Politizar-se deveria ser consequência do engajamento do cidadão e não uma profissão, como o é, tornando-se consequência das regalias e vantagens em ser um político.

Edésio Reichert em 18 de outubro de 2013

A proposta parece ser mesmo de provocação. Mas por que os 80% que estudam em escolas públicas, que não podem pagar escola particular, são "obrigados" a estudar nisto que está aí, que mais ensina politicagem que conteúdos? Acho uma boa e que todo o funcionário público também fosse obrigado.

Edésio Reichert em 18 de outubro de 2013

A proposta serve como provocação sim, mas por que não sonhar com isto e também para todo o funcionário público? Os que não podem pagar uma escola particular,(80% da população) são "obrigados" a estudar nisto que está aí, da escola pública? Que mais ensina política e politicagem do que conteúdos. Na Inglaterra a pouco tempo, um ministro de Estado pediu demissão por que veio a público que seu filho estudava em escola particular. Por que lá funciona e aqui não pode funcionar? Ricardo Setti, apresente medidas CONCRETAS, aplicáveis, que possam produzir melhoras no ensino.

Roberto Munhóz em 02 de maio de 2013

Uma opinião dessas só poderia estar junto a revista Veja. Parabéns pelo conteúdo, pela iniciativa. Muito obrigado, caro Roberto. Abração!

joão em 25 de novembro de 2012

hora,não agrediria os direitos pessoais dos políticos uma ves q se candidatar é uma decisão possoal deles, ao se candidatar implicitamente teriam q aceitar as imposições do cargo e avaliar ,uma vez que os atos por eles cometidos como governantes então terião um efeito mais direto sobre os seus. a classificação de (medida facista) é um pouco equivocada uma vez q não se obriga ninguem a ser político, seria apenas uma desvantagem do cargo ,que digasse de passagem tem vantagens absurdas.

Franco em 07 de outubro de 2012

Alguém esperaria outra opinião de um "vejiano" que não esta?A constituição é tão cuspida pelos próprios representantes do Estado,para seus interesses, que para gerar benesses ao bem geral que mal essa medida teria. Fascista?Uma ato que visa o bem público-não para uns, como seria o de um regime totalitário, mas à todos- não pode ser mal,danoso.O que o senhor diz, senhor Ricardo Setti é que me parece uma demagogia. No mínimo, uma lei como essa o afetaria direta, ou indiretamente para pior, não é? Afinal, você não quer seu filho, ou de um conhecido mais abastado, no mesmo nível educacional do João e da Maria estou errado? Sim, ele é necessário. E a hora é agora!!

well em 01 de outubro de 2012

a VC VEREADOR que esta para entrar. se fizer isso terá COM TODA CERTEZA a admiração de muitos....

rita em 11 de setembro de 2012

É claro que não vou publicar seu suposto comentário, como você previu. Não publico mensagens escritas por gente de boca suja, de baixa extração, sem o mínimo de educação, de compostura e de senso comum. Convido-a gentilmente a ir chafurdar nos blogues sujos. Pelo seu nível de palavrório, é lá que você deveria estar.

rita em 11 de setembro de 2012

huhum facista? Sei. Obvio que um projeto destes não passaria, a menos que fosse por voto popular. Ai sim, com certeza passaria. Os filhos não tem nada a ver, mas se os políticos tivessem que garantir boa educação para seus filhos com certeza a educação no Brasil melhoraria. Caso o Sr Cristovan Buarque se candidate para presidente da república tem meu voto.

Clodoaldo Silva em 11 de agosto de 2012

E os filhos,o que é que eles tem a ver com isso?. Os papais deles...só isso. E os filhos dos outros,o que é eles tem a ver com isso?. Nada,exeto que a qualidade de seu futuro,pode estar nas mãos dos pais daqueles que nada tem a er com isso.

Maria de lourdes barbosa marino em 29 de maio de 2012

Não acreditei nenhum pouco nas declrações de xuxa...fazendo carinha de vítima agora...qualquer menina novinha pode ser bulinada por uma adulto.Quando tina 13 anos um dentista tentou me bulinar contei para minha mãe ela me trocou de dentista,fui para uma mulher dentita.Isso é coisa mandada...Eles só não falam que precizamos de aula de EDUCAÇÃO MORAL E Cívica...Fizeram convenio com a BOLÍVIA... fazer o que?

Vlad Sousa em 30 de março de 2012

A vontade do povo nessa hora não é levada em conta .

Marcos R em 26 de setembro de 2011

Os Políticos só querem venha a nós, nenhuma obrigação. SIM, SIM e SIM! Deve SIM ser obrigatório políticos colocarem filhos na escola pública. Entendam que vocês não estão num joguinho ou numa simulação, vocês estão num país! Vocês tem que entrar de corpo e alma nessa função! Não consegue? RENUNCIE, vire policial ou professor e tente colocar o seu filho na escola pública! Eles dizem que fere os direitos dos civis. Fere os direitos de nós, povo, perder a oportunidade de termos uma educação de melhor qualidade por causa de políticos que tem medo de ter os MESMO RISCOS QUE NÓS. Ou vai me dizer, amigo, que todo o Brasil tem condições de colocar o filho em escola particular? Agora, se você não está convencido, vamos para a democracia. Crie um plebiscito e veja o que povo vai decidir. Garanto que não são os políticos que vão ganhar. Cumprimentos ao senhor Cristovam Buarque. Que, por esta demonstração de amar o Brasil, tem um bom senso com a educação do país. Fizemos bem em contratá-lo.

William Santos em 23 de setembro de 2011

Serviço militar - OBRIGATÓRIO Voto - OBRIGATÓRIO Políticos precisam, por lei, serem obrigados a usarem serviços públicos. Não quer usar? Não ingresse na política. Deixe a política para aqueles que usam serviços públicos e se comprometam em zelar pelo seu bom funcionamento.

Júlio César Cardoso em 28 de junho de 2011

Não se melhora a qualidade da escola pública por medidas estapafúrdias e obrigatórias. A obrigatoriedade, para uma escola pública de qualidade, deveria partir da disposição da classe política, sem matiz partidária, em exigir sempre dos governos investimentos substantivos em educação e cultura, para que todos tivessem um ensino público de alta referência. Gasta-se dinheiro da nação com mordomias públicas imorais, e vejam o que representa a manutenção de um inoperante e inchado Congresso Nacional, com 81 senadores e 513 deputados federais, cujos planos de saúdes dos congressistas e familiares são bancados pelos contribuintes nacionais. E falta dinheiro para educação e cultura. A nossa dívida pública interna anda na casa de 1,681 trilhão de reais, que o governo não combate, mas que não se trata de montante decorrente de investimento em educação e cultura! Temos uma das maiores cargas tributárias do mundo e um sistema público de saúde deficiente. E não se sabe onde o nosso imposto é aplicado. O senador Cristovam Buarque é um idealista da educação e não podemos negar. Deveria ser o nosso eterno ministro da Educação, mas foi injustamente defenestrado por quem não tinha competência educacional e estava comandando o país. Pois bem, não obstante a proposta do senador seja nobre, ela, entretanto, carrega consigo a marca da inconstitucionalidade, porque obriga cidadãos ou grupos a ter tratamento desigual no campo da liberdade democrática. O projeto dele desrespeita a igualdade de tratamento (Art.5º constitucional). Por outro lado, o próprio Art.209, da Constituição, diz: "O ensino é livre à iniciativa privada (...)". Ora, se os colégios particulares são autorizados a funcionar, nenhum cidadão pode ficar impedido de optar pela escola particular, só porque esteja exercendo mandato político. Isso é inadmissível. Estamos numa democracia com liberdade de viver, de escolher etc., observados os limites constitucionais. A preocupação do senador com uma boa escola pública de qualidade é nobre, mas não podemos atropelar os direitos constitucionais de ninguém, mesmo porque é obrigação do dos governos proverem a sociedade de escolas públicas de qualidade. E os nossos parlamentares, por outro lado, não podem negligenciar o seu dever de fiscalizar a ação do Estado no cumprimento da Constituição.

Andre Ribeiro em 17 de junho de 2011

Na minha opinião esse projeto deveria sim ser aprovado. O ato de obrigar um filho a estudar em uma escola pública pode ser recusado, é só o mesmo não virar político, ou seja, existem leis que temos que cumprir concordando ou não com a mesma. Na verdade os políticos deveriam ser obrigados a se utilizarem de todos os serviços públicos, pois eles estão lá para melhor todo esse sistema e nada melhor do que o vivenciar. Se fosse assim, com certeza teríamos melhorias. Então senhor jornalista, não venha com essa de interferir na vida privada da família, pois eu queria andar pelado assim como Adão e Eva porém não posso, pois é contra a lei. Obrigado,

Ailton em 30 de maio de 2011

Markito-Pi Discordo em grau, número e genero do seu complêndio maléfico sobre o Ricardo Kotscho. Alí está mais que um jornalista, nele se encerra uma reserva de dignidade e honradez, uma pessoa que tem 45 anos de profissão de jornalismo e muito a ensinar. para todos nós. Conheço o Kotscho, sei que não lhe cabe essa infámia que tecestes ao amigo. Concordo com você, caro Ailton. O Ricardo Kotscho é um homem de bem, um grande jornalista e um democrata. Ele tem direito de apoiar quem quiser, isso não o diminui como profissional e como ser humano. Trabalhei com ele como colega e como chefe, e só tive alegrias. É um cara irrepreensível, solidário, bom caráter -- impecável.

Markito-Pi em 30 de maio de 2011

Este Jeff é um caso... O Setti é cavalheiro demais para te dizer isso, seu Jeff. Tente o blog do ex-jornalista Ricardo Kotscho, que foi um cara queridíssimo até enlouquecer de lulismo agudo e virar um ******. V. vai adorar, pois o rapaz parece a Poliana, só faz o jogo do contente.

Carla - Viana/ES em 30 de maio de 2011

Olá, hoje fiquei triste, da forma que anunciou o Projeto do Cristovam Buarque. Penso que não só escola, mas também hospitais. Toda pessoa que entrar na politica deveria ser obrigada a optar pelo sistema público correto! Porquê ao meu ver demagógico é a pessoa entrar no serviço público e contratar o particular para dizer que esta sendo bem atendido

jefff em 30 de maio de 2011

Obrigado pelo "gentil" convide porem declino. Pessoal??? Que pessoal seria esse?? Caro Setti como voce mesmo diz esse blog é contra a azedume e o mau humor. Sorria querido!

Professo Ademir em 30 de maio de 2011

Caro Ricardo Setti, concordo em algumas prerrogativas em seus comentários, mas discordo em outras, é deplorável leis ou projetos que interfiram na vida familiar dos políticos, sim, mas talvez seja uma das poucas formas de melhorar a educação, quando os políticos estiverem vendo seus filhos fazendo parte de uma educação desestruturada e desqualificada, isso pode sim surtir algum efeito. embora sei que jamais tal lei seja aprovada. Mas já vale como alerta pelo debate. Só para comentar com o senhor um fato. Trabalho em uma secretaria de educação, e como é deplorável ver filhos do secretário, dos chefes todos desfilando dentro do prédio com uniformes das escolas mais caras da capital. Como eles defendem o que pregam. "Educação de Qualidade".

Kaos em 30 de maio de 2011

Se o dinheiro desviado pelos corruptos fôsse usado em Educação, já imaginaram o alto nível que a Educação Brasileira atingiria? Em uma geração as crianças deixaram de acreditar em padres, pastores, traficantes, políticos profissionais,etc. O conhecimento da Ciência em sua totalidade muda os conceitos de vida de qualquer pessoa.

jefff em 30 de maio de 2011

Demagogico pode ser bem a definição do projeto porem qualifica-lo de fascista é frase feita. Fascista serve para desqualificar tudo que não se concorda. È um adjetivo multiuso. Não, fascista porque é totalitário e invade truculentamente os direitos civis dos cidadãos. Sei muito bem o significado da palavra. Frase feita quem vive fazendo em seus comentários é você, que parece só vir ao blog para se irritar. Por que você não vai ler blogs do pessoal que só escreve o que você quer ler, caro Jefff?

jefff em 30 de maio de 2011

Demagógica pode ser mas fascista..oh palavrinha que adoram carimbar em tudo né. Qualquer coisa que não se gosta é carimbada de fascista. È o adjetivo multiuso.

Mario Arone em 29 de maio de 2011

Não acho isso não, eles nos obrigam à tantas coisas, que talvez ao se depararem com uma ridícula educação das escolas públicas, servindo a seus filhos, não os obrigassem a transformá-las em um efetivo lugar de ascensão social para todos. Pode ser demagógico, mas quem sabe surta efeito.

Mauro de Curitiba em 29 de maio de 2011

Certamente não consigo concordar com você neesa afirmação de que Cristovamm Buarque é um politico decente. Na minha opinião, para ser decente mesmo, ele não poderia ter defendido a medida que o Brasil tomou reajustando o pagamento dos royalties de Itaipu. E mais, fez isso sob o abominável argumento de que o Brasil teria uma, sei lá, dívida de honra em relação ao Paraguai, devido ao número de baixas que causamos o exército paraguaio. Certos ícones que vcs jornalistas criam não resistem a uma análise mais rigorosa. É o caso, p.ex., de Adib Jatene, que praticamente pariu a CPMF, e que até hoje defende a sua ressureição - com veemência. Vi uma declaração sua dizendo que abriria mão da CPMF se fosse criado um imposto sobre grandes fortunas. Uma tese absurda em cima da outra: recriar a CPMF num ambiente corrupto, para favorecer assaltantes dos cofres publicos, sabendo que não vai haver - como não houve - beneficio para a Saúde? Criar uma taxa sobre grandes fortunas, mesmo sabendo que a carga tributaria do país já é, digamos, extravagante? Que Jatene limite-se a ser ícone com seus pacientes cardíacos, e não venha nos causar taquicardia. Que Cristovam Buarque não venha nos trazer mais gente que nós supostamente temos que indenizar, pois ja nos bastam os onus da bolsa- ditadura e outros quetais ... Epa, calma lá, Mauro. "Vocês jornalistas" como? Não "pari" político algum. Cristovam está aí, foi governador do DF (eu o conheci como reitor da Universidade de Brasília), tem uma história, foi candidato à Presidência. Não inventei o personagem. E discordo muito de posições do senador Cristovam, sem contass as de seu atual partido, o PDT. Aliás, caso vocÊ não tenha reparado, o post é crítico em relação a ele... Não me inclua nessas generalizações, por favor. Quanto ao dr. Jatene, eu o admiro como cirurgião. Abraço

Ailton em 29 de maio de 2011

Cuba e China já exigem isso dos seus politicos! aliés eles controlam a vida de toda a população, da TV a Internet, povo só vê o que o estado aprova. Cristovam, é proibido exigir ou direcionar como o povo deve gastar o seu dinheiro, estamos em um país livre, aqui cada um escolhe o que é melhor para sí e seus familiares. A sua idéia abre um precedente para o estado conrtrolar a vida de seus cidadãos. Não concordo, mesmo que essa exigencia seja para politicos. Acorda Cristovam.

Giulia Vasconcelos em 29 de maio de 2011

Interessante esse texto. Antes de lê-lo eu concordava com o projeto apresentado por Cristavam Buarque,um dos poucos políticos que se salvam do que parece ser lei nesse país, ou seja, a corrupção. Eu compreendo seus argumentos, mas é uma tentativa de melhora, sei que ele não será aprovado, porém é uma de tentar chamar atenção para algo crucial na vida : a educação de qualidade.

Renato em 29 de maio de 2011

Concordo. O senador torno-se refém da projeção que alcançou como educador. Depois dos holofotes, passou a acreditar em tudo que a mídia disse a seu respeito e do papel que teria na promoção da educação brasileira. Por isso, cai nessas bobagens. Melhor seria se propusesse a mudança das estruturas políticas, pensando na redução dos gastos astronômicos com a manutenção dos poderes públicos, para aumentar o investimento na educação básica. Só com verba bem aplicada as escolas melhorarão. E o nobre senador não precisará mais utilizar a gráfica do senado para produzir cartilhas promovendo suas ideias revolucionárias.

Alvaro em 29 de maio de 2011

Caro Setti Além de concordar com seu recado, inclusive com enaltecimento em relação a postura do senador Cristóvão Buarque, que vem piorando com o passar do tempo, o texto está claro e ao alcance de todos. E a conclusão é precedida da análise dos fatos. Sem azedume. Parabéns! Obrigado, caro Álvaro. Abraços

SergioD em 29 de maio de 2011

Ricardo, não sei se o projeto é fascista, demagógico não tenho a menor dúvida. Fico triste que tenha sido proposto por Cristovam Buarque, a quem reconheço como um dos senadores mais sérios. Acredito que sua proposta venha no rastro de muitas frustrações que vem acumulando em sua batalha pela melhoria da educação no país. Quem sabe um forma de chamar a atenção de seus colegas de parlamento para o descaso com eles mesmo tratam o tema educação. Um abraço

Kaos em 29 de maio de 2011

Os governos e religiões querem é gente com pouco estudo, massa de manobra para as suas falcatruas.

Rosa Maria Pacini em 29 de maio de 2011

Concordo inteiramente com você, Setti, mesmo porque respeito o senador Cristovam Buarque e sua luta ferrenha em prol da educação. Mas não se pode obrigar que filhos de políticos estudem em escolas públicas só para alavancar a qualidade das mesmas. Esta preocupação deveria ser prioridade no Brasil, como o é em países sérios e comprometidos em construir um presente e um futuro melhor para seus habitantes.

Markito-Pi em 29 de maio de 2011

Falou tudo, Setti.Parabéns. MNas, como o senador Cristóvão é homem de bem, tomo a liberdade de sugerir-lhe uma pequena alteração no projeto.Homenageandeo Stanislau Ponte Preta, o projeto obrigaria todo político, filhos, amantes e agregados, a ter vergonha na cara. Com uma disposição transitoria. A Lei aplica-se imediatamente à capitania hereditária do Maranhão, e vigorará pelas próximas trinta gerações, quanto será automaticamente extinta.

Paulo Toshiharu Watanabe em 29 de maio de 2011

Setti, o perigo é que deve ter "políticos" preocupados com os filhos e "topar" em aprovar a "boa idéia" para garantir vagas, sem passar pelo vestibular, na USP, UNICAMP, ITA,....

FREITAS em 29 de maio de 2011

AO INVES DE CRITICAREM TAL PROJETO DEVERIAM APOIAR.PURA DEMAGOGIA SETTI,POIS SE UM FILHO MEU ENGRAVIDAR UMA GAROTA,E ELE FUGIR PARA NAO PAGAR PENSAO ALIMENTICIA,EU SEREI OBRIGADO POR LEI A PAGAR TAL PENSAO,OU VOU PRESO.TE PERGUNTO EU SOU O TERCEIRO,SOU PREJUDICADO POR AÇOES NAO MINHAS,E AI?????

Sam Spade em 29 de maio de 2011

Setti, teu texto é perfeito, incrível que ainda tenham pessoas que concordem com esse absurdo proposto pelo Senador. Na linha de raciocínio do Cristovão Buarque, os filhos de criminosos deveriam ir para um reformatório.

Amadeus em 29 de maio de 2011

- Setti, - Esse é um Álvaro Dias alfabetizado. No mais, é a mesma coisa. - Queria ver um e outro brigando por uma carga tributária equânime entre ricos e pobres. - Queria ver ambos brigando para que São Paulo deixasse de espoliar o Piauí, o Maranhão. - No fundo é um carrapato racional, que sabe que precisa torcer pela saúde da vaca. - Racionalidade utilitária que sustenta o sono tranquilo de muitos. Por sorte, ou azar, não o do Setti. - O Setti fala de uma Escola Pública, da qual peguei alguma rebarba, com ares de saudosismo. Realmente era boa, mas alcançava parcela ínfima da população brasileira. - Lembro bem. Fui para a escola com 9 anos de idade, depois da posse do Jânio, já alfabetizado. O Grupo Escolar tinha 6 salas: 2 para o primeiro ano, duas para o segundo, 1 para o terceiro e 1 para o quarto. Turno da manhã e turno da tarde. Isso para um município com mais de 20 mil habitantes. - A Escola era razoável, mas era para poucos, pouquíssimos, coisa de elite. - Educação custa dinheiro, e o Setti que está com ela ai ao lado, é só cruzar os Pirineus, deve saber bem. Qual é o gasto per capita da França, da Alemanha, da Áustria, com a eduçação? É possível que seja maior que o total de impostos que pagamos, por volta de U$ 3.500,00 anuais. - O Senador criou um mercado específico, uma grife, e luta por eles. Um mercado que defende a perpetuação de privilégios. Ele como tantos outros. -

Pimenta em 28 de maio de 2011

Esse senador é outro que só vive no blá, blá ,blá!

Antonio Antunes Rodrigues Junior em 28 de maio de 2011

Ricardo, Não se pode obrigar um Senador ou Deputado Federal a colocar seus filhos em escola pública, mas com certeza deve-se exigir que os mesmo paguem pela escola privada de seus filhos com recursos próprios e não com subvensões fornecidas como privilégios do cargo que ocupam. . Os nobres representantes recebem auxílios imorais e isso pode ser alvo de leis. . No dia em que política deixar de ser profissão, atrairá representantes e líderes condizentes com a responsabilidade de suas atribuições e não os atuais aventureiros. . Mas Cristovam Buarque não deixa de ser apenas mais um aventureiro, usando a demagogia barata para colocar em discussão os privilégios parlamentares. E você está certo, o autoritarismo dessa medida não é desculpável. É oportunismo. Que o Senador devolva aos cofres públicos os privilegis que recebe antes de pregar medidas moralizadoras.

Angelo Losguardi em 28 de maio de 2011

Obrigar um terceiro é mesmo bizarro. Talvez o projeto teria algum sentido (e mesmo assim seria uma coisa bem difícil de emplacar legalmente) se O POLÍTICO fosse obrigado a usar serviços públicos. Nada de taxi ou carro oficial, nada de hospitais particulares, etc. Aí o bicho realmente ia pegar.

brasileiro de luto em 28 de maio de 2011

Concordo!!!!!!!!!!!!!!!! - Até gosto do Cristovam, não votei para sua releição a goovernador por ter concedido indenização a um professor reintegrado a UNB, A decisão fala em reintegração, e a indenização foi decisão pessoal do então reitor. Não achei corrreto o que fez... nossa grana não é capim... SE nem a justiça, tão boazinha com os "perseguidos da ditA DURA" DEU ESSE DIREITO, não caberia ao Reitor, fazê-lo. FORA isso, estou csempre com ele, MENOS nessa, pois NÃO seria cumprido, além dos pontos que você colocou muito bem. - - Vamos apelar para a ministra Maria (DH), nos Socorrer... educação é questão de Direitos Humanos, como a saúde, senhora ministra... - DH não s elimita a defender ex-terroristas, ex-guerrilheiros, ex... ou bandido comuns que violam a Constituição todos os dias - FAÇA TUDO AO INVERSO DO QUE FEZ O SEU ANTECESSOR E SERÁ LEMBRAda como a única que realmente se preocupou com os DH, neste país. - -Procure as vitimas dessa gente e não ... - Os familiares do funcionário do cinema que fpoi assltado pelo Clemente, da Paz e sua gang, lá nos manos 60. Ele foi morto a sangue frio... O Badido Clemente tinha 17 anos... o ECA ainda não existia..... É CRIME CONFESSO.... oS FAMILAIRES DO COMPANHEIRO assassinado, também a sangue frio, e mais uma dezena, segundo relato dele..... - O seu antecessor era do bando dele, e só no Brasil Maravilha do Lula, poderia ser minsitro dos DH. - - BOA SORTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Freeda Cahlo em 28 de maio de 2011

Cristóvam talvez fosse produtivo em uma agência de publicidade, ou na Disneylândia. No Congresso, como podem comprovar todos os seus ex-eleitores, é um rematado fracasso. E decência não é apanágio, mas obrigação de todo cidadão.

nena em 28 de maio de 2011

Nos meus tempos de escola, a pública era a referência, tanto para a instrução como para a educação. Esses valores se perderam no tempo e esse rumo que se formou de socialização ideológica acabou com a escola. Hoje não se sabe mais qual o norte das políticas educacionais, porque os próprios dirigentes se perderam no caminho das teorias abstratas. Nessa visão, o senador Cristovam é um dos responsáveis pelos descaminhos. É um grande demagogo, com vistas ao próprio prestígio. "Eta homem bom" era o slogan de sua campanha ao governo do DF, que ele continuou a usar mesmo depois de empossado, sendo condenado a devolver aos cofres públicos os valores gastos na própria autopromoção. E, em toda crise, ele aparece com idéias 'salvadoras', quando da sua reitoria na UNB só ficou o desastre.

Dexter em 28 de maio de 2011

Taí, gostei. E esse projeto deve ser melhorado, com a inclusão de cláusulas obrigando também os parlamentares a serem assistidos pelos SUS, andarem de transporte público, frequentarem os "restaurantes populares" com um vale-refeição para pagamento, viverem o mês todo com um plano de celular básico, etc. etc. etc. Enquanto pagarmos por todas as suas mordomias e eles próprios decidirem sobre isso, a tendência é que a situação só piore. Eu também queria que todas as minhas despesas fossem pagas pelo erário. Assim meu salário duraria bem mais.

Siará Grande em 28 de maio de 2011

Perfeito seu artigo, Ricardo. O que motiva o ilustre Senador da República Cristóvão Buarque de Hollanda não é nenhuma preocupação com a educação, é simples e pura demagogia.

José Geraldo Coelho em 28 de maio de 2011

É utópica porém uma maneira de castigar os que nos governam. Eles sentiriam no sangue de seu sangue os frangalhos educacionais que impoem a nossos filhos. Me formei em escolas públicas no tempo em que as escolas particulares eram consideradas ruins salvo as escolas das freiras e a dos padres. Essas eram escolas de primeiro mundo.

celeraman+ em 28 de maio de 2011

[SAP On] Fica a sugestão facista de incluir no projeto que todo e qualquer agente público deva ser atendido por uma Unidade Básica de Saúde e/ou uma Santa Casa de Misericórdia mais próxima, sempre pelo mais amplo e melhor convênio do mundo: o SUS. [SAP off]

Sandro Ferreira em 27 de maio de 2011

Olá Setti ! Concordo que a educação deveria ser a prioridade número 1 de qualquer esfera de governo. Através de uma educação de qualidade todos os problemas relacionados à segurança pública, saúde, emprego, falta de ética na sociedade que produz e elege políticos despreparados e corruptos seriam fortemente e positivamente impactados. Não concordo com o Prouni. É um paliativo que serve apenas para servir de propaganda para o governo atual (prova disso é o fato de que nem todas as bolsas são distribuidas devido ao despreparo dos alunos, que não conseguem nota mínima no enem) que deveria investir na educação de base. Mas com Fernando Haddad perdendo tempo e dinheiro com a elaboração de kits, não vejo nenhuma luzinha no fim do túnel. Abraço

Saulo em 27 de maio de 2011

QUAL A PRIORIDADE DO MEC, QUALIDADE DAS INSTALAÇÕES? DA MERENDA? DAS INSTALAÇÕES? DO SALÁRIO DOS PROFESSORES? OU DO KIT GAY?

JENIFERREIRA em 27 de maio de 2011

SETTI CONCORDO COM TUDO QUE VC COLOCOU , EU TAMBÉM FORMEI MEUS 3 FILHOS EM ESCOLAS PUBLICAS ETÉ O DOUTORADO FEITO EM UNUVERSIDADE PUBLICA POIS NÃO TEMOS RECURSO MAS MESMO ASSIM AJUDEI NO QUE PODIA , E COMO ERAM FILHOS ESTUDIOSOS E COM BOA FORMAÇÃO GRAÇAS A DEUS ESTAMOS HOJE EU E MEU ESPOSO MUITO FELIZ . MAS HOJE SE TIVESSE FILHOS PEQUENOS NAS ESCOLAS PUBLICAS JURO QUE COM O QUE O SR. MINISTRO DA EDUCAÇÃO ESTA FAZENDE COM NOSSAS CRIANÇAS GARANTO A VC QUE NÃO IA SOBRAR NENHUM MASTERIAL PARA CONTAR A HISTÓRIA EU ME ENCARREGARIA DE DISTRUIR TUDO , ESTOU COM PENA DOS PAIS DE HOJE . LUTEM SR. PAIS LUTEM PELA EDUCAÇÃO "MORAL " DE SEUS FILHOS ASSIM NO FUTURO TEREMOS HOMENS CORRETOS PORQUE O FUTURO DO BRASIL É DELES ......

Marcos Aarao Reis em 27 de maio de 2011

Não havendo nenhum comentário, faço questão de fazer o meu, pra te dar total apoio, caro Setti, no repúdio ao projeto que... obriga. Não serve nem pra levantar a discussão, pois acaba desviando o foco. Forte abraço,

Paulo Bento Bandarra em 27 de maio de 2011

Concordo integralmente. Tomara que ele realmente tenha pensado apenas em provocar. Imagina se inventa depois de querer mandar os filhos dos políticos consultarem apenas no SUS!

MárciaRuiz em 27 de maio de 2011

Você está absolutamente correto em suas colocações! Cristóvão Buarque poderia ter esse discurso como uma provocação, poderia até duvidar que os políticos pequenos que temos acatassem o desafio de fazerem os filhos estudarem no ensino público o que, por si só, provaria que ele anda mal das pernas, mas criar essa lei é totalmente fora de contexto democrático. E o que tem de mais não gostar do ensino público se, salvo poucas exceções e por fatores diversos, ele é a porcaria que sabemos que é?

Franz Tanaka em 27 de maio de 2011

Concordo que essa lei está interferindo nos direitos dos jovens, filhos de políticos, que não têm influência direta sobre o emprego de seus pais. Mas, ao mesmo tempo que os filhos dessa "elite" não têm culpa, os filhos de pais que não têm condição de pagar educação particular e que se vêm OBRIGADOS a colocar seus filhos no ensino público também não têm culpa. Não acredito que nossos "salvadores" políticos vão se importar com educação pública agora, se depois de anos não se importaram. Sinceramente, acho que uma medida "injusta" como essa com os políticos, se torna uma medida justa para a população. E afinal, os políticos estão no poder para fazerem "sacrifícios" pela população, não? Ao menos, é o que nos dão a entender em toda época de eleição, nos horários políticos.

Se meu pai fosse novo nesse ano aí, teria que estudar em escola pública, coitado! Parabéns, amor! Bjos!

Setti
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